O sonho de toda seleção é ter nomes como Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo e Mbappé. Mas, em tempos de Copa do Mundo, o jeito mais fácil de reunir essa constelação é no formato de figurinhas.
Com o lançamento do álbum oficial da Copa de 2022 na sexta-feira (19), os colecionadores de cromos esfregam as mãos à espera da chance de “fechar” mais um álbum. Pode ser em menos de uma semana ou ao longo de meses, o tempo não interessa, o importante é viver o momento e curtir cada pacotinho aberto.
Dois colecionadores da Baixada Santista, de longos casos de amor com a Copa do Mundo, prometem dar mais um passo nessa “relação”.
O sonho de toda seleção é ter nomes como Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo e Mbappé. Mas, em tempos de Copa do Mundo, o jeito mais fácil de reunir essa constelação é no formato de figurinhas.
Com o lançamento do álbum oficial da Copa de 2022 na sexta-feira (19), os colecionadores de cromos esfregam as mãos à espera da chance de “fechar” mais um álbum. Pode ser em menos de uma semana ou ao longo de meses, o tempo não interessa, o importante é viver o momento e curtir cada pacotinho aberto.
Dois colecionadores da Baixada Santista, de longos casos de amor com a Copa do Mundo, prometem dar mais um passo nessa “relação”.
A Copa em diversas formas
O engenheiro civil Marcelo Pavão, de 60 anos, de Guarujá, no litoral de São Paulo, coleciona álbuns de Mundiais desde 1974, quando a Copa foi sediada pela Alemanha. E vem de lá a figurinha mais difícil e mais comemorada de sua trajetória: o brasileiro Rivellino.
No entanto, ele conta que precisou se desfazer deste álbum. Mas, nas Copas seguintes, a paixão se consolidou e também ganhou ares internacionais.
“Ganhei de presente de um amigo que foi ao Mundial de 2018 uma edição russa do álbum da Copa, em capa dura. Nem quis abrir os pacotinhos de figurinhas”, resume o colecionador, que reclama da “inflação” em torno de figurinhas de astros internacionais, como os citados acima. “Tive que pagar R$ 10 num Messi”.
A memória das Copas do Mundo também inclui outros itens, como ingressos das Copas de 1970 e 1986, no México, e um copo promocional do jogo entre Nigéria e Bósnia, da Copa de 2014, no Brasil. “A ironia é que a Bósnia treinava na minha cidade, e tive que ir até Cuiabá para vê-la”.
Ponto de encontro
Uma banca no bairro do Gonzaga, em Santos, também aguarda o retorno do movimento frenético de colecionadores. O espaço virou ponto de encontro de fãs das figurinhas dos Mundiais – sejam eles crianças ou idosos.
“Teve vezes que era tanta gente por aqui que alguns chegaram a atrapalhar o trânsito da via”, lembrou Ivania de Oliveira, viúva de Amâncio de Jesus Pires, que comandava a Banca Estátua e faleceu no ano passado.
Foi dele a iniciativa de incentivar as trocas de figurinhas no local. Ela lembra que há pessoas que aproveitam o período para ganhar uma renda extra com a compra e venda de cromos.
“Fico feliz de ver as famílias juntas, interagindo. Certa vez, um menino saiu pulando porque havia conseguido uma determinada figurinha. E o Amâncio gostava disso”, disse Ivania.
O movimento, segundo ela, independente da campanha da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo. O que muda é a cotação das figurinhas dos canarinhos, que “cai” em caso de eliminação precoce.
“Quando chega a Copa do Mundo, não se fala em outra coisa, As pessoas que nos visitam sempre não vão deixar de vir. Mas a massa de pessoas que aparece é para comprar e trocar”, finalizou.
As informações são do g1.