De acordo com informações divulgadas em reportagem por um site americano, O Google, empresa de serviços online e software norte-americana, e responsável por 90% das procuras na internet, está planejando promover ações contra pesquisadores da própria companhia.
A ideia é implementar uma censura judicial, já que tais pesquisas feitas pelos funcionários envolvem os mecanismos de busca e inteligência artificial do grupo Alphabet, de quem o Google é a principal subsidiária.
Contudo, a censura não procura impedir vazamentos de segredos industriais, e sim impossibilitar determinadas pesquisas no buscador, que permitiriam à empresa ter uma imagem ruim. Dessa forma, os pesquisadores receberam ordens para tirar palavras como “justiça” e “tendência” da plataforma.
As primeiras tentativas de censura da empresa, que vem se esforçando para evitar uma crise pública, veio após a demissão de Timnit Gebru, pesquisadora em ética de Inteligência Artificial. A situação aconteceu depois que a funcionária apontou políticas e tendência racistas nos algoritmos da companhia.
Segundo os pesquisadores, a inteligência artificial do Google não funciona igualmente para todos, mas sim para o padrão do quadro de funcionários da empresa, ou seja, homens brancos.
Tais descobertas podem levar a uma crise, já que a confiança pública na corporação é grande.
As informações são do Olhar Digital e da Business Insider.