Brian Hood, prefeito de Hepburn Shire, na Austrália, comunicou a OpenAI que irá processar a empresa se ela não corrigir as falsas alegações que o ChatGPT tem divulgado quando pessoas buscam por informações relacionadas a seu nome.
Segundo o político, o chatbot diz que ele cumpriu pena após ser considerado culpado em um escândalo de suborno envolvendo uma subsidiária do Reserve Bank of Australia no início dos anos 2000, o que, segundo Hood e seus advogados, é mentira.
À Reuters, a equipe jurídica do prefeito explicou que ele trabalhou para a tal subsidiária, a Note Printing Australia, mas foi a pessoa que notificou as autoridades sobre o pagamento de subornos a funcionários estrangeiros para ganhar contratos de Câmbio. Ele nunca foi acusado de um crime.
Uma carta legal solicitando a correção da informação foi enviada à OpenAI no fim de março. O prefeito deu 28 dias para a dona do ChatGPT remover a informação ou irá entrar com processo de difamação.
“Seria potencialmente um momento marcante no sentido de aplicar essa lei de difamação a uma nova área de inteligência artificial e publicação no espaço de TI. Ele é um funcionário eleito, sua reputação é fundamental para seu papel”, disse James Naughton, sócio do escritório de advocacia de Hood, Gordon Legal, à Reuters.
Uma carta legal solicitando a correção da informação foi enviada à OpenAI no fim de março. O prefeito deu 28 dias para a dona do ChatGPT remover a informação ou irá entrar com processo de difamação.
“Seria potencialmente um momento marcante no sentido de aplicar essa lei de difamação a uma nova área de inteligência artificial e publicação no espaço de TI. Ele é um funcionário eleito, sua reputação é fundamental para seu papel”, disse James Naughton, sócio do escritório de advocacia de Hood, Gordon Legal, à Reuters.
É importante lembrar, inclusive, que o próprio Sam Altman, CEO da OpenAI, já demonstrou preocupação com o poder do chatbot em espalhar notícias falsas e colaborar para crimes cibernéticos.
Com informações do Olhar Digital.