Revista britânica elege as 10 melhores cidades do mundo para se viver

A cidade de Auckland (foto), na Nova Zelândia, foi nomeada o melhor lugar para se viver, segundo o ranking The Economist Intelligence Unit (EIU), elaborado pela revista britânica The Economist.

A posição alcançada pela cidade neozelandesa reflete o sucesso do país da Oceania no combate à covid-19, que permitiu que teatros, escolas e restaurantes permanecessem abertos durante o período da pesquisa, realizada entre 22 de fevereiro e 21 de março deste ano.

No ano passado, além de fechar as fronteiras externas, a Nova Zelândia implantou um severo lockdown por semanas, que permitiu frear o avanço do vírus no país.

A classificação elaborada pela revista inglesa conta com mais de 30 critérios qualitativos e quantitativos, baseados nas categorias de estabilidade, cuidado com saúde, cultura, meio ambiente, educação e infraestrutura.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a EIU acrescentou indicadores relacionado a estresse e cuidados de saúde, bem como restrição de eventos de esportes, teatros, concertos de música, restaurantes e escolas.

O economista-chefe da EIU, Simon Baptist, afirmou à rede de televisão norte-americana CNBC que a pandemia trouxe efeitos evidentes para as mudanças na classificação do índice. “Houve uma grande sacudida nos termos, certamente nos 10 primeiros colocados, mas também em toda a classificação, com base na situação da covid-19″, disse Baptist.

Cidades europeias que atravessavam lockdowns durante o intervalo da pesquisa tiveram suas posições afetadas no ranking. Um exemplo disso foi Viena, capital da Áustria, que figurava entre as dez melhores cidades do mundo para se viver, mas que caiu para 12ª colocação este ano.

Por outro lado, cidades japonesas, australianas e neozelandesas conseguiram manter suas atividades abertas durante a pesquisa, o que as possibilitou bons resultados no ranking.

O caso mais notório de sucesso foi Honolulu, capital havaiana, que saltou da 46ª para a 14ª posição no ranking da EIU a partir dos seus esforços para conter o avanço da doença e da rápida vacinação da população.

Na comparação entre regiões, a Ásia permaneceu abaixo da América do Norte e da Europa Ocidental. O Japão possui duas cidades entre o top dez da classificação. Enquanto isso, Damasco, após dez anos de guerra civil na Síria, permanece como o pior local para se viver.

Países como Paquistão, Papua Nova Guiné e Bangladesh também possuem cidades entre as piores de se viver, segundo o ranking da EIU.

Com exceção de Zurique e Genebra, ambas na Suíça, as cidades localizadas no Oceano Pacífico dominaram as dez primeiras posições na classificação da primeira pesquisa elaborada pela revista inglesa.

A lista e a pontuação seguem abaixo.

Auckland, Neva Zelândia (96,0)
Osaka, Japão (94,2)
Adelaide, Austrália (94,0)
Wellington, Nova Zelândia (93,7)
Tóquio, Japão (93,7)
Perth, Austrália (93,3)
Zurique, Suíça (92,8)
Genebra, Suíça (92,5)
Melbourne, Austrália (92,5)
Brisbane, Austrália (92,4)

As informações são da Época.

Sair da versão mobile