Remédio para aumentar vida de cães recebe milhões de dólares para sair do papel

Aumentar a vida dos cães é o sonho de qualquer tutor e uma startup americana está trabalhando justamente para isso

remedio para aumentar vida dos caes

Esse é o Boo (Imagem: Divulgação/Loyal)

Fazer seu pet viver por mais tempo é o sonho de qualquer tutor. A empresa Loyal, dos Estados Unidos, pretende tornar isso realidade com um medicamento para cães, que já está em fase de testes e recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA), a “Anvisa” americana. Com o cenário positivo, a startup conseguiu levantar US$ 45 milhões em capital para tirar o projeto do papel.

Investimentos no medicamento de longevidade para cães

Contexto da empresa

A Loyal pretende se tornar uma empresa farmacêutica independente para animais. Por ora, ela faz parcerias com grandes empresas para fornecimento de insumos e fabricação, mas aposta que vai conseguir se manter sozinha no mercado devido aos custos menores de aprovação dos medicamentos veterinários.

Além disso, os cães têm uma expectativa de vida mais curta, o que torna os testes e a observação de resultados mais eficientes.

Como funciona o medicamento

Estudos realizados até agora sugerem que o medicamento é capaz de abrandar as alterações associadas ao envelhecimento nos pets. A intenção é aumentar a expectativa de vida dos cães em pelo menos um ano, mas fazendo isso de forma saudável. Ele vai agir de dois jeitos: retardando o processo de envelhecimento e aumentando a resistência a doenças.

São dois remédios em desenvolvimento, o LOY-001 e o LOY-022. Os testes para o primeiro já começaram, primeiro com cães maiores. Agora, cachorrinhos menores também foram recrutados. O único pré-requisito é que tenham mais de 10 anos de idade.

Um dos participantes é o Boo, um Whippet de 11 anos.

Como são os testes para “aumentar” a vida dos cães

Aprovação e comercialização

O LOY-001 (em testes) foi aprovado pela FDA no final do ano passado. Agora, a Loyal busca a aprovação do LOY-002.

A liberação vem depois do órgão regulador constatar que o medicamento tem “uma expectativa razoável de eficácia”.

A intenção da empresa é fabricar e comercializar o remédio até 2026.

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