Após semanas de negociações, Israel aprovou um acordo com o Hamas, nesta terça-feira (21), pela libertação de reféns detidos pelo grupo armado na Faixa de Gaza. Isso acontece após uma série de reuniões das autoridades do governo de Benjamin Netanyahu.
A resolução foi aprovada por uma “maioria significativa” do gabinete de guerra do governo, em votação que durou mais de seis horas.
Mais cedo, uma fonte familiarizada com o assunto disse que o acordo não deve ser implementado imediatamente e pode levar pelo menos um dia para entrar em vigor.
Os cidadãos capturados representam uma vantagem do Hamas sobre Israel. Mesmo que o grupo mantenha apenas uma fração dos cerca de 239 reféns que deteve em 7 de outubro, ainda manteria uma influência considerável sobre o país, que é conhecido por pagar um preço alto em negociações como essas.
Em 2011, Israel libertou mais de mil prisioneiros palestinos em troca de um único soldado, Gilad Shalit, que havia sido mantido refém por cinco anos.
Por outro lado, a liderança de Israel está sob enorme pressão interna para garantir a libertação dos cidadãos. A maioria dos israelenses aceita a libertação de milhares de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses como parte de qualquer acordo de troca.
Com informações da CNN.