Em uma copa marcada por protestos pelos direitos humanos, uma cena chamou a atenção no estádio Lusail na partida entre Portugal e Uruguai. Os dois países se enfrentavam pela última partida da segunda rodada da fase de grupos quando um invasor invadiu o campo logo no início do segundo tempo.
O invasor foi brevemente visto nas câmeras de TV, assim como a bandeira com as cores do arco-íris, símbolo da luta LGBTQIA+, que carregava. O árbitro da partida, o iraniano Alireza Faghani, ficou com a bandeira na mão enquanto o invasor foi dominado por seguranças, enquanto as câmeras de TV corriam para mostrar outras imagens. A FIFA tem a política de não mostrar invasores de campo durante suas transmissões.
Foi possível perceber que o homem, ainda não identificado, usava uma camiseta com os dizeres “SAVE UKRAINE” (“Salvem a Ucrânia”) na frente, e “RESPECT FOR IRANIAN WOMAN” (“Respeito às mulheres iranianas”) nas costas. O invasor foi rapidamente contido e retirado de campo.
Críticas a FIFA e Catar
A FIFA e o Catar enfrentam duras críticas pelo tratamento dispensado pelo país aos torcedores LGBTQIA+ e àqueles que tentam mostrar seu apoio à causa.
No início do Mundial sete seleções europeias haviam anunciado que seus capitães utilizariam uma braçadeira com o símbolo “OneLove” e cores do arco-íris durante as partidas no Catar. Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça acabaram voltando atrás diante de ameaças de punição por parte da FIFA.
Houveram também diversos relatos de torcedores sendo impedidos de entrar nos estádios com camisetas, chapéus, bandeiras e outros acessórios com as cores do arco-íris durante os primeiros dias da Copa. Antes do início da segunda rodada da fase de grupos, a FIFA anunciou que liberaria a entrada desses acessórios nos estádios.
As informações são do Yahoo.