A Meta, dona do Facebook, anunciou a demissão de 11 mil pessoas em todo o mundo nesta quarta-feira (9). A informação foi dada pelo presidente-executivo Mark Zuckerberg.
“A desaceleração macroeconômica e o aumento da concorrência fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava. Eu errei e assumo a responsabilidade”, disse Zuckerberg em uma mensagem.
Mark Zuckerberg teve que amargar mais um duro golpe financeiro no fim de outubro, quando as ações da Meta caíram 22%. O patrimônio líquido do fundador do Facebook despencou em mais de R$ 531 bilhões nos últimos 13 meses.
A Meta já havia anunciado que a receita caiu pelo segundo trimestre consecutivo, pois a empresa luta com a queda nas vendas de publicidade devido à forte concorrência do crescente aplicativo de mídia social TikTok.
Em 30 de setembro, a Meta tinha cerca de 87.000 funcionários em todo o mundo em suas várias plataformas, que incluem as redes sociais Facebook e Instagram, bem como a plataforma de mensagens WhatsApp.
O lucro líquido da Meta caiu 4,4 bilhões de dólares no terceiro trimestre (-52% em um ano). “Estamos enfrentando um ambiente macroeconômico instável, um aumento da concorrência, problemas de segmentação de anúncios e custos crescentes de nossos investimentos de longo prazo, mas devo dizer que nossos produtos estão se saindo melhor do que alguns comentários sugerem”, disse Zuckerberg no final de outubro, tentando passar uma mensagem tranquilizadora.
Demissões nas redes
Comprado por Elon Musk na semana passada, o Twitter, que tinha quase 7.500 funcionários no final de outubro, iniciou uma onda de demissões em todo mundo e anunciou o fechamento temporário de seus escritórios.
Milhares de funcionários do Twitter foram chamados a ficar em casa à espera de uma rodada de demissões, no âmbito de uma reestruturação da empresa lançada por seu novo proprietário. No Brasil, a fatia de demissões foi de 150 pessoas.