Fábio Porchat e Danilo Gentili foram acusados de apologia à pedofilia por um filme lançado em 2017, “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”, que permanece no catálogo da Netflix. Em uma cena do longa, uma comédia, o personagem de Porchat pede para ser masturbado por dois adolescentes.
A deputada Carla Zambelli (União-SP), aliada do presidente Jair Messias Bolsonaro, avisou que tomará medidas contra a presença do filme no catálogo do streaming. “Esse filme repugnante naturaliza a pedofilia. Já informei que vou denunciá-lo ao Ministério Público e solicitarei informação sobre os procedimentos em custo”, explicou no Twitter.
A cena em questão mostra dois adolescentes, Bernardo (Bruno Munhoz) e Pedro (Daniel Pimentel) sendo atacados por um pedófilo interpretado por Porchat. “Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece tudo e vocês batem uma punheta para o tio”, afirma o personagem. O filme é uma sátira comportamental, e na época Porchat deixou claro que a cena é uma clara crítica à cultura da pedofilia.
Em seu Twitter, Danilo Gentili ironizou a acusação de Carla e bolsonaristas, afirmando que acha que o papel do comediante é desagradar pessoas de várias linhas políticas.
“O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento: veio forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu”. Até o momento, Porchat não se pronunciou sobre as denúncias.
As informações são do Yahoo.
