No fim dos anos 1990 era o som de Vinny que embalava as pistas de dança de todo o país. Seja com “Heloísa, mexe a cadeira”, seu maior sucesso, ou com “Shake Boom”, outro hit emplacado pelo cantor. Já no início dos anos 2000 sua carreira entrou em declínio, e o artista foi sumindo dos palcos, das paradas e dos programas de TV, onde batia ponto quando viveu o auge. Hoje, aos 58 anos, Vinny conta como lidou com a perda do sucesso e define esse processo como “uma espécie de morte”.
“Você vê teu público diminuindo, a quantidade de shows diminuindo… Você vê tudo diminuindo. É uma espécie de morte. Todos nos vamos passar por um espécie de morte, mesmo que biológica. O que não quer dizer que você precise morrer. Você pode se reinventar, pode refazer sua vida. Eu nunca me assustei porque eu previa isso. Eu sei que isso é assim”, disse o cantor no canal do músico Mateus Starling, no YouTube.

Passado o auge do sucesso, Vinny seguiu sua carreia na música, lançou outros discos, mas também se dedicou aos livros, estudando Filosofia, Ciências Sociais e Psicanálise. Durante todo esse tempo, o cantor não se deixou abalar pela pressão de emplacar um novo hit, como aqueles do fim da década de 90:
“A quantidade de vezes que eu ouvi alguém falar ‘mexe a cadeira’ é a mesma quantidade de vezes que vieram me perguntar quando eu ia fazer um novo ‘mexe a cadeira’. Nunca mais. Aquilo foi uma conjunção de coisas, de fatores, e fazia parte de um momento. Hoje se eu fizer algo parecido seria no mínimo ridículo, como se eu estivesse tentando recuperar algo que tive um dia. A onda passou, a vida continua”.
Com informações do Extra.