A certidão de consulta prévia foi deferida pela Comissão Especial de Uso e Ocupação do Solo da Coordenadoria Especial de Posturas da Secretaria Municipal de Fazenda. Com a certidão o município autoriza que a obra seja iniciada. “Falta agora a autorização da Marinha”, afirmou o consultor do Tepor, José Eduardo Carramenha.
Carramenha informou que duas plataformas irão iniciar a sondagem submarina que fará os primeiros estudos para o começo da obra da ponte e da ilha onde será instalado o Tepor.
“A plataforma vai até uma profundidade que chegará a 18 metros da lâmina de água, depois vai perfurar e vai tirar as amostras de rocha para sabermos a resistência do solo e, com essa resistência, vamos fazer o cálculo da ponte e o cálculo da ilha”, detalhou.
Solo
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, assinalou que a sondagem do solo vai permitir que a engenharia trabalhe no processo de estaqueamento do início da construção do porto.
De acordo com Rodrigo Vianna, o governo municipal vem fazendo sua parte para dar andamento ao empreendimento. “O projeto traz solução para o óleo, o gás e é importante na consolidação também do onshore no parque térmico do Sudeste”, citou.
Para o Secretário Municipal Adjunto de Políticas Energéticas, José Vasconcelos de Luna Junior, a realidade para a construção do Terminal Portuário de Macaé ganha fôlego.
A plataforma chegou no atracador Derciley Martins Vianna, do Iate Clube de Macaé. O Tepor vai ser construído saindo do Barreto. As duas plataformas – cuja primeira chegou nesta terça – já operam no Brasil, são da empresa Geo Sub e vieram de Santa Catarina.
Duas plataformas vão agilizar sondagem de solo
De acordo com José Eduardo Carramenha, com duas plataformas, o serviço de sondagem será mais rápido. “A obra que vai abrir as vagas de emprego começa depois deste estudo.
Segundo o deferimento da Comissão Especial de Uso e Ocupação do solo, o Terminal Portuário de Macaé corresponderá a um Complexo Portuário com áreas offshore e onshore, interligadas entre si por uma ponte de 4,3 quilômetros de extensão que permitirá o tráfego de veículos leves e pesados e sustentará o pipe rack para passagem de dutos.
Na sua parte marítima dispõe de dois terminais. E em sua porção terrestre, possui 6.009.964 de metros quadrados subdivididos em retroáreas primária, secundária e terciária, dotadas de infraestrutura para abrigar indústrias como Unidade de Processamento de Gás Natural e atividades de logística, armazenamento e distribuição de combustíveis e derivados de petróleo.