Servidores das Prefeituras fluminense que receberam aporte de recursos do governo do Estado para o combate à Covid-19 estão se recusando a ordenar despesas. Isso estaria ocorrendo, por exemplo, na secretaria de Saúde de Campos (RJ).
O pânico é decorrência das mais recentes operações deflagradas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF).
Essas ações resultaram em prisões de empresários e no afastamento do governador Wilson Witzel por contratação de OSs e empresas por meio de contratos superfaturados. São fortes os indícios de pagamentos de propina.
Há uma percepção de que novas operações estão por vir, porque a Polícia Federal e MPF estão aprofundando as investigações.
O esquema é astucioso. Existes suspeitas de que alguns investigados estariam financiando blogs locais, via caixa 2, para atacar as Operações da força-tarefa e dissimular condutas criminosas.