A dengue tomou conta de Rio das Ostras (RJ), na Baixada Litorânea do Rio. A epidemia era previsível, mas como na maior parte dos municípios, o governo local não se preocupou com ações preventivas.
O prefeito da cidade, Marcelino Borba, é um cortador de árvores contumaz. Em pleno calor, gosta de exibir motosserra, o que levou o PV a suspender sua filiação à legenda.
Agora que o mosquito Aedes aegypti governa a cidade, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) está diariamente lotada, com pacientes disputando atendimento no tapa.
Em Rio das Ostras (RJ), a dengue dispara
Em Rio das Ostras (RJ), na Baixada Litorânea do Rio, os pacientes com sintomas de dengue, além de conviverem com as dores decorrentes da doença, ainda precisam enfrentar a precariedade no sistema de saúde.
Na UPA (Unidade de Pronto… pic.twitter.com/zpnOVteeyu— Roberto Barbosa (@rgbarbosa) February 24, 2024
Esta cidade bilionária, que em apenas quatro anos arrecadou mais de R$ 4 bilhões, tem um sistema de saúde incapaz de salvar vidas. Moradores chegam a ficar mais de um ano à espera de cirurgias eletivas e só conseguem mediante ações judiciais.
Contudo, recentemente o prefeito “amigo do mosquito” gravou um vídeo afirmando que a partir de 2025, quando espera entregar o cargo, a população sentirá saudades dele.
A cena é como alguém chegar ao inferno, conseguir sair e sentir vontade de voltar. Seria cômico se não fosse trágico.