Desde que passou meteoricamente pela Câmara Federal e saiu pela porta dos fundos de forma conturbada, Éber Silva, ex-pastor da 2ª Igreja Batista de Campos, vive uma trajetória errante.
Foi defenestrado pelo garotismo em Campos, passeou com o governo Alexandre Mocaiber e virou às costas no pós-operação Telhado de Vidro.
Mergulhou no ostracismo, até ser resgatado pelo secretário de Estado de Governo, Rodrigo Bacellar (PL) na última eleição municipal.
Agora já está novamente pulando o alambrado, ciscando para as bandas do PSD, do prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Eber Silva esteve nomeado no Governo do Estado até pouco tempo antes de se aposentar como pastor. A exoneração teria funcionado como um atalho para driblar o regimento da igreja, que impediria de servir a dois senhores, ou seja: a igreja e ao Estado, por meio de cargo comissionado.