Segundo o retorno dado pelo órgão, ligado ao Ministério da Educação, “em visitas às escolas principalmente em educação infantil, vimos diversas melhorias na alimentação escolar, nos cafés da manhã e lanches, distribuição de raízes e tubérculos sem adição de açúcar, seguindo a nova resolução da alimentação escolar”.
“Vimos também escolas adequando aos horários melhores da alimentação, como a E. M. Professor Joaquim Luiz Freire Pinheiro. Nas 22 unidades escolares que visitamos vimos diversos produtos da agricultura familiar, como pescados e hortifrutis. Vimos também as merendeiras devidamente uniformizadas e com todos exames necessários”.
O coordenador de nutrição da Secretaria de Educação, Maurício Cooper, destacou que os cardápios, elaborados por modalidade de ensino, foram adequados para atender a nova legislação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com diversas modificações.
Entre elas, os cardápios passaram, obrigatoriamente, a limitar a oferta de biscoito, bolacha, pão, bolo, doce e adição de açúcar. “Está proibida a oferta de produtos alimentícios com gorduras trans industrializadas em todos os cardápios”, acrescentou Maurício.
O coordenador informou que está proibida a oferta de alimentos ultraprocessados e a adição de açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas para crianças de até três anos.
“O direito à alimentação escolar, visando garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, é de extrema importância para prevenir doenças crônicas que possam afetar a saúde dos alunos, principalmente daqueles que necessitam de atenção específica e aqueles que se encontram em vulnerabilidade social”, ressaltou Maurício.
Na nota enviada pelo FNDE, o órgão elogia a exclusão de açúcar para menores de três anos: “Notamos também que a nutricionista do município vem desempenhando um papel adequado na elaboração dos cardápios seguindo a nova resolução. Com a exclusão de açúcar para menores de três anos. Com oferta limitada dos biscoitos e pães. Com oferta adequada de frutas e hortaliças”.
Educação oferece 60 mil refeições por dia
A Secretária de Educação, Leandra Lopes, informou que Macaé oferece cerca de 60 mil refeições por dia, seguindo o Programa Nacional de Alimentação Escolar do Ministério da Educação.
A refeição diária contempla café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar para alunos dos segmentos da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). O cardápio é diferenciado para alunos que apresentam patologias como intolerância à lactose, glúten e diabetes.
Segundo Leandra Lopes, o Programa da Alimentação Escolar tem como objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, aprendizagem, rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos. “O objetivo é cumprido por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições durante o período letivo”, definiu.
“Nesse intuito, o Programa Nacional de Alimentação Escolar, através da nova resolução nº 6 de 08/05/2020, passou a vigorar no município, a partir de abril de 2022, com as novas diretrizes da alimentação escolar, com o aumento da oferta de alimentos in natura e variados”, salientou o coordenador de Nutrição.
Os cardápios possuem alimentos como arroz, feijão, carnes diversas, leite, café, iogurte, raízes como aipim, inhame e batata, pães, ovos e frutas variadas, servidas inteiras e em sucos.
Já a Escola Municipal Olga Benário desenvolve trabalho com a educação alimentar na transversalidade de coleta de óleo na comunidade e um projeto dos professores de Ciências Biológicas com as PANCS (Plantas Alimentícias Não Convencionais) em sala de aula e nas refeições.
