Deu ruim na CPI da BRK Ambiental, na Câmara de Vereadores de Macaé (RJ), durante o que seria o depoimento do ex-prefeito Riverton Mussi (PDT).
Logo no início do depoimento, o presidente da Comissão, vereador Amaro Luiz, admoestou o advogado do ex-prefeito, que acompanhava o cliente e orientava durante a oitiva.
O advogado aproveitou a deixa para informar que estava de posse de uma liminar da 2ª Vara Cível, cancelando o depoimento, por considerar riscos de cerceamento ao direito de defesa. A decisão é do juiz Josué de Matos Ferreira.
Riverton Mussi pediu acesso ao conteúdo de todo o processo da CPI antes do depoimento e não conseguiu.
A CPI foi instaurada pela Câmara de Vereadores e a decisão judicial foi comunicada ao presidente da Comissão, vereador Amaro Luuiz, na hora do depoimento.
— Roberto Barbosa (@rgbarbosa) February 18, 2022
A BRK Ambiental é concessionária dos serviços de esgoto na cidade e o contrato foi celebrado durante o governo de Riverton.
A empresa enfrenta pesadas críticas por parte da classe política local. Ainda não se encontrou brechas jurídicas para cancelar o contrato. A CPI também deverá ouvir o ex-prefeito Dr. Aluízio (PSDB).
Já o atual prefeito, Welberth Rezende (Cidadania), celebrizado como “picolé de chuchu”, tenta manter-se na ofensiva, incluindo a BRK no que chama de “herança maldita” deixada por gestões anteriores.