O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC-RJ), partiu para o ataque. Alvo de busca e apreensão executada pela Polícia Federal nesta terça-feira (26), no âmbito da Operação Placebo, ele disse que o episódio é apenas o início de uma escalada de perseguição contra “governadores inimigos” do presidente Jair Bolsonaro.
“Esse é um ato de perseguição política que se inicia nesse país e vai acontecer com todos os governadores inimigos”, afirmou.
Witzel cobrou ações sobre os resultados das investigações que envolvem o senador Flávio Bolsonaro (sem partido), filho do presidente Jair Bolsonaro.
“O senador Flávio Bolsonaro, com todas a provas que já temos contra ele, que já estão aí sendo apresentadas, dinheiros em espécie depositado em sua conta corrente, lavagem de dinheiro, bens injustificáveis, ele já deveria estar preso”, disse o governador.
OUTRO LADO
Por meio de um vídeo em sua conta no Instagram, Flávio Bolsonaro deu o troco. Ele disse ter conhecimento de supostos desvios de verbas cometidos pelo governador e o chamou de traidor.
Ele também anunciou que virá um “tsunami” sobre Witzel:
“Você traiu todo mundo Witzel. E vai precisar de tempo para se defender. Pelo que tenho ouvido, isso não é nada perto do tsunami que está por vir”, disse.