A reabertura parcial das escolas no estado de São Paulo, permitida desde terça-feira (08) para mais da metade dos municípios paulistas, está se dando de maneira desordenada e confusa, informa o portal IG.
A autonomia de prefeitos para decidir se os alunos podem ou não voltar a frequentar as unidades para reforço escolar e atividades extracurriculares levou a Secretaria Estadual da Educação a perder o controle desse processo de retomada.
LEVANTAMENTO
No início da semana, o governo estadual divulgou um levantamento sobre o cenário. Na ocasião, segundo a Secretaria de Educação, eram 128 cidades com escolas funcionando, 20% de todos os municípios paulistas.
Hoje, entretanto, essa quantidade já não é mais apontada com tanta exatidão, pois decisões municipais têm pipocado em cada canto do estado com soluções caseiras sobre o funcionamento das escolas.
AULAS EM COTIA
Há prefeitos que haviam decidido liberar as escolas para as atividades extracurriculares na segunda-feira, e voltaram atrás, como é o caso de Cotia, na região metropolitana da capital.
O prefeito Rogerio Franco (PSD) comunicou em uma rede social na terça-feira que a decisão tomada em agosto de não permitir as escolas municipais de funcionar até o fim do ano na cidade seria estendida à rede estadual.
O anúncio pegou de surpresa dirigentes de escolas estaduais , que planejavam abrir algumas escolas na cidade neste mês para a primeira etapa de atendimento presencial.
“Vamos publicar um decreto, ainda hoje, para que as unidades educacionais do Estado não retornem as atividades neste ano”, postou o prefeito.