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O que é a bactéria que levou Ministério da Agricultura a suspender exportação de limão para União Europeia

Controle fitossanitário do bloco econômico informou governo brasileiro sobre detecção de cancro cítrico em cargas enviadas desde o fim de 2021

Redação Por Redação
09/07/2022 - 13:33
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Agricultores da região de Taquaritinga (SP) temem prejuízos financeiros com a suspensão por 60 dias da exportação do limão para a União Europeia (UE), que é a responsável por 80% da compra da fruta do Brasil.

A decisão foi tomada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) após a detecção de uma bactéria no limão que causa o cancro cítrico. A identificação foi feita pela agência de controle fitossanitário da União Europeia em 42 cargas. O problema ocorre desde o fim de 2021 e é o maior descontrole já observado.

De acordo com o ministério, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo foi acionada para que seja feita uma auditoria de avaliação.

“A suspensão começou no dia 1º de julho para os exportadores e packing house que tiveram carga com interceptação de cancro notificado pela União Europeia”, informou o Ministério da Agricultura.

A medida afeta principalmente propriedades de pequenos produtores. Sem o mercado externo, eles começam a enfrentar a queda do preço da caixa.

“Com a proibição para exportar esse produto, a fruta vai ficar no mercado interno e, possivelmente, o preço pode cair mais”, diz o presidente do Sindicato Rural, Marco Antônio dos Santos.

Ao todo, 15 barracões que fazem armazenamento e exportação na região de Taquaritinga foram interditados.

A medida afeta principalmente propriedades de pequenos produtores. Sem o mercado externo, eles começam a enfrentar a queda do preço da caixa.

“Com a proibição para exportar esse produto, a fruta vai ficar no mercado interno e, possivelmente, o preço pode cair mais”, diz o presidente do Sindicato Rural, Marco Antônio dos Santos.

Ao todo, 15 barracões que fazem armazenamento e exportação na região de Taquaritinga foram interditados.

Todas as espécies de citros, como limão, laranja e mexerica, podem ser afetadas pela bactéria. Segundo o engenheiro agrônomo Luiz Gonzada Fenólio, os principais sintomas de contaminação são o aparecimento de lesões em toda as partes das plantas, como folhas, ramos e frutas.

“Nas folhas e nos frutos, inicialmente, aparecem pontuações circulares amarronzadas. À medida que evoluem, são acompanhadas por um anel amarelo. Na fase mais adiantada dos sintomas, essas lesões viram rachaduras com superfícies ásperas (lembram uma ferida na pele em final de cicatrização que começa rachar). Já nos ramos, aparecem lesões salientes que lembram verrugas.”

Apesar dos machucados, de acordo com Rinaldi, a bactéria fica restrita a camada mais externa da fruta, não chegando à polpa e não alterando o sabor ou a qualidade da fruta.

Agricultores, distribuidores e trabalhadores do campo de Taquaritinga, SP podem ser afetados por medida que interrompe exportação do limão — Foto: Carlos Trinca/EPTV

Por conta disso, o Ministério da Agricultura afirma que não há risco à saúde humana. “É uma praga que afeta a produtividade da planta, e o fruto contaminado pode ser meio de dispersão da praga.”

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Taquaritinga, a bactéria se espalha por diversos vias, como vento, contato com material de colheita, trânsito das frutas, entre outros. Para evitar a contaminação, é necessário utilizar um produto de controle que, segundo ele, não é tão acessível.

“O produtor, de forma geral, deixou de fazer essa prevenção, [porque é utilizado] um produto a base do cobre, que você tem que passar pelo menos uma vez por mês em toda a área para ter uma proteção, mas muitos produtores não tiveram condições financeiras de fazer isso”, explica Santos

No caso da União Europeia, a ameaça de suspensão de compra dos limões com cancro cítrico se dá porque, segundo Rinaldi, a Europa ainda é um continente livre da doença, o que intensifica as fiscalizações para impedir a entrada do patógeno.

Preocupação

Cerca de 80% da produção de limão do país é do estado de São Paulo. Além de Taquaritinga, Monte Alto (SP), Fernando Prestes (SP) e Cândido Rodrigues (SP) concentram parte expressiva dos agricultores. Das 45 milhões de caixas produzidas pelo estado, oito milhões são da região de Ribeirão Preto.

De acordo como o Ministério da Agricultura, em 2021, o volume exportado foi de 139.904 toneladas, equivalente a 121 milhões de dólares. Já de janeiro a junho deste ano, 84,9 mil toneladas foram vendidas ao bloco, 72,513 milhões de dólares.

Rodrigo Henrique Caloan está entre os produtores afetados pela suspensão da venda do limão. Segundo ele, uma caixa inteira de frutas em boas condições terá que ser descartada devido ao contato com a bactéria.

“Nós temos hoje esse grande problema, o cancro cítrico. Por exemplo, uma caixa de fruta dessa, com esse padrão de qualidade, vai ter que ser descartada. Vamos sentir um impacto muito grande, porque a União Europeia para nossa região, sem dúvida, é um dos maiores consumidores do nosso limão”, lamenta o produtor.

Indiretamente, o valor menor afetará diversas famílias que trabalham em outras áreas, como na colheita e na distribuição.

O produtor Claudemir Luiz Turra tem uma propriedade com dez mil pés e também está desanimado.

“Está ficando inviável […] os preços começaram a ser cada vez menos interessantes para o produtor e agora com essa parada da exportação vai ficar pior”, diz.

Uma forma de selecionar com maior precisão as frutas comercializadas está no emprego de uma máquina que analisa os limões e separa os que têm cancro cítrico. O equipamento consegue processar 15 toneladas por hora.

“Uma ruguinha, um defeito na casca da fruta, ela consegue fazer essa leitura, descartando para a fábrica, podendo então toda a mercadoria que sai daqui para as redes supermercadistas e outros lugares livre do cancro cítrico”, diz o diretor da empresa Júlio César Del Grossi.

As informações são do g1.

Tags: #Agricultura#Agronegócio#Limão
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