O crescimento do ex-aliado do governo, Sergio Moro (Podemos), nas pesquisas do Ipec tem incomodado os bastidores do clã Bolsonaro na corrida eleitoral pela Presidência da República em 2022.
A “chapa lavajatista” é liderada por Moro e conta com o apoio do ex-procurador, Deltan Dallagnol – ambos abandonaram as carreiras para migrarem para a política e apoiar o então candidato Jair Bolsonaro em 2018.
Dallagnol também deve disputar uma cadeira no congresso nacional levando a Lava Jato para as urnas em 2022. Eles foram personagens principais da operação que prometia acabar com a corrupção no país.
O ex-ministro da justiça de Bolsonaro agora é o novo alvo dos filhos do presidente, Carlos (vereador do Rio pelo Republicanos), Eduardo (deputado federal pelo PSL-SP) e Flávio (senador pelo PL-RJ). Nas redes sociais, eles reforçam o perfil de “traidor”, “anticristão” e “ ingrato” de Moro.
O canal de mensagens em uma rede social de Carlos, o filho “02”, já começou a publicar em outubro deste ano, críticas a Moro. O vereador exerce influência no chamado “gabinete do ódio” na bolha bolsonarista. Ele passou a compartilhar vídeos de youtubers bolsonaristas que associam Lula e Moro e falariam a “verdade”.
Também para “01”(o filho mais velho), Flávio, Moro é um “traidor e anticristão”, em novembro ele compartilhou (também no seu canal de mensagens) supostos relatos de apoiadores do ex – ministro e suposto plágio no slogan de campanha que trocaria “Deus acima de tudo” por “as pessoas acima de tudo”.
Moro destaca no Sul e ‘rivaliza’ com Bolsonaro
Segundo o Ipec, Moro se destaca entre os eleitores residentes da região Sul (11%), mas que outros candidatos têm intenções de votos distribuídas de maneira homogênea. Nesse mesmo levantamento a reprovação do governo Bolsonaro alcançou 55% variando entre a margem de erro da pesquisa anterior.
A pesquisa do Ipec foi feita entre os dias 9 e 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios.
As informações são do Yahoo.