O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o candidato com maior arrecadação do Fundo Eleitoral e Partidário nas eleições de 2022, conforme dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desta quarta-feira (24). Com R$ 66,7 milhões até o momento, o petista fica bem a frente do segundo colocado.
Veja quais são os 20 candidatos com maior valor arrecadado no Fundo Eleitoral e Partidário até agora:
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – candidato à Presidência – R$ 66,7 milhões
Alexandre Kalil (PSD-MG) – candidato a governador – R$ 16 milhões
Fernando Haddad (PT-SP) – candidato a governador – R$ 14,8 milhões
Marcelo Freixo (PSB-RJ) – candidato a governador – R$ 8,8 milhões
Onyx Lorenzoni (PL-RS) – candidato a governador – R$ 6 milhões
Danilo Cabral (PSB-PE) – candidato a governador – R$ 5,7 milhões
Fatima Bezerra (PT-RN) – candidato a governador – R$ 5,3 milhões
Carlos Orleans Brandão (PSB-MA) – candidato a governador – R$ 5 milhões
Jair Bolsonaro (PL) – candidato à Presidência – R$ 5 milhões
Simone Tebet (MDB) – candidata à Presidência – R$ 5 milhões
Soraya Thronicke (União) – candidata à Presidência – R$ 5 milhões
Raquel Lira (PSDB-PE) – candidata a governadora – R$ 4,1 milhões
Alvaro Dias (Podemos-PE) – candidato a senador- R$ 4 milhões
Otto de Alencas (PSD-BA) – candidato a senador – R$ 4 milhões
Ana Amélia (PSD-RS) – candidata a senadora – R$ 3,9 milhões
Márcio França (PSB-SP) – candidato a senador – R$ 3,7 milhões
Rodrigo Garcia (PSDB-SP) – candidato a governador – R$ 3,7 milhões
ACM Neto (União-BA) – candidato a governador – R$ 3,6 milhões
Renato Casagrande (PSB-ES) – candidato a governador – R$ 3,6 milhões
João Azevêdo (PSB-PB) – candidato a governador – R$ 3,6 milhões
Os valores do Fundo Eleitoral e Partidário saem dos cofres públicos. O orçamento para o primeiro neste ano é de R$ 4,9 bilhões e do segundo R$ 1,1 bilhão. Os dados da distribuição ainda devem ser atualizados pelo TSE.
O valor que chega a cada candidato do partido é definido pela própria legenda.
Fundo Eleitoral e Fundo Partidário
Os partidos têm direito a dois fundos de financiamento público de campanha: o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), ou Fundo Eleitoral, e o Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o Fundo Partidário.
O primeiro, criado pelas Leis nº 13.487 e 13.488, em 2017, é a principal fonte de recursos desde a proibição de doações de pessoas jurídicas, decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2015.
O segundo foi criado em 1995 pela Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096), que não apenas custeia necessidades de campanha, mas também atividades das siglas de rotina. As legendas recebem o repasse anualmente
Já o Fundo Eleitoral é distribuído pelo TSE aos diretórios nacionais, obedecendo ao seguinte critério:
2% igualmente para todos os partidos;
35% divididos entre as siglas que tenham ao menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos obtidos na última eleição geral para a Câmara;
48% divididos entre as legendas, na proporção do número de representantes na Câmara, consideradas as legendas dos titulares;
15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, levando em conta as siglas dos titulares.
Até o momento, o TSE enviou R$ 748 milhões do Fundo Eleitoral aos candidatos e R$ 14 milhões do Fundo Partidário. As doações de pessoas físicas chegou a R$ 87 milhões até o momento.
As informações são do Yahoo.