A juíza Regiane Tonet foi afastada das funções eleitorais após a abertura de uma investigação para apurar críticas políticas e ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) publicadas em redes sociais. A magistrada atua na Justiça Eleitoral do Paraná.
De acordo com o portal g1, a decisão aconteceu na terça-feira (10), durante sessão ordinária feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela se tornou alvo de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) após uma reclamação feita pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
O partido alegou que Regiane criticou políticos, autoridades e membros do Supremo com base em notícias jornalísticas. Além disso, ela demonstrou apoio ao ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e à Operação Lava Jato. Os posts foram feitos entre 2017 e 2019.
Para a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso e corregedora nacional de Justiça, os comentários da juíza afrontam à Constituição Federal e ao Código de Ética da Magistratura Nacional.
Segundo ela, é esperado de um membro do Poder Judiciário “comportamento exemplar de cidadania, que transmita confiança à sociedade, mesmo nas redes sociais”.
