O presidente Jair Bolsonaro está ampliando as negociações com os deputados do Centrão e, no mesmo movimento, iniciou um distanciamento dos aliados de primeira ordem no Congresso Nacional, segundo reportagem da Folha de São Paulo.
Esse núcleo radical do bolsonarismo se mostrou ineficiente para conter a aprovação do Fundeb, como era desejo do Planalto.
A preocupação do governo agora é que duas votações consideradas estratégicas se aproximam: a renovação do fundo emergencial, que vem segurando a popularidade do presidente na casa dos 30% e a reforma tributária, cujos termos o governo deseja ditar.
A primeira deputada a ser distanciada do Planalto foi a vice-líder Bia Kicis, ligada ao movimento Escola sem Partido.
No Palácio as vozes que mais Bolsonaro está ouvindo são as d ministros Paulo Guedes, da Economia, Fernando Azevedo, da Defesa, e Fábio Faria das Comunicações.