Astério dos Santos, preso na Operação Titereiro, porém muito bem relacionado 

Operacao Titereiro

Foto: Reprodução TV Globo

Um dos presos no âmbito da Operação Titereiro, desdobramento da Lava Jato, nesta quinta-feira (05), no Rio, o ex-secretário Nacional de Justiça, Astério Pereira dos Santos, era ligado ao ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Jonas Lopes de Carvalho.

Foi por meio desta amizade que abriu caminhos na administração do Estado do Rio, ainda na gestão do ex-governador Anthony Garotinho, quando foi nomeado como secretário de Administração Penitenciária.

Depois alinhou-se ao sucessor Sérgio Cabral. Tinha também boas relações no judiciário fluminense. 

No governo Temer assumiu o comando da secretaria Nacional de Justiça e atuou repatriando dinheiro recuperado pela Operação Lava Jato no exterior. 

Os mandados expedidos pelo juiz Federal Criminal, Marcelo Bretas, no âmbito da Titereiro são contra nove pessoas, mas até o final da tarde oito delas foram presas. Confira:

  1. Astério Pereira dos Santos, ex-secretário Nacional de Justiça (prisão preventiva)
  2. Carlson Ruy Ferreira, empresário (prisão preventiva)
  3. Danilo Botelho dos Santos, filho de Astério, advogado (prisão temporária)
  4. Vinícius da Silva Ferreira, empresário (prisão preventiva)
  5. Viviane Ferreira Coutinho Alves, advogada (prisão preventiva)
  6. Pedro Navarro César, advogado (prisão temporária)
  7. Thiago Bustamante Fontoura, advogado (prisão temporária)
  8. Marcelo da Silva Ferreira, empresário (prisão preve

OUTRO LADO

O advogado criminalista Fernando Augusto Fernandes responde pela defesa de Astério: 

“Astério Pereira dos Santos manteve vida exemplar tendo prestado enorme serviço à sociedade como oficial, Procurador de Justiça e Secretário de Justiça. 

Ele acredita na Justiça e tem segurança que com os esclarecimentos prestados o processo provará que a denúncia parte de informações inverídicas. Importante ressaltar que a denúncia do Ministério Público não precedeu de nenhuma investigação anterior da Polícia Federal e foi ato exclusivo do MP sem bases probatórias”, destaca o advogado. 

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