Repousa nos escaninhos da Prefeitura de Campos, um pedido de informações protocolado por um morador do município, que tem como alvo o empresário Rafael Guimarães de Almeida.
Ele faz parte da safra de emergentes que gravitam nos corredores das administrações municipais.
O desembargador Arthur Narciso de Oliveira Neto, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), deu prazo de 10 dias para o prefeito Wladimir Garotinho prestar todas as informações, no âmbito de um mandado de segurança sobre o tema.
O pedido pede esclarecimentos sobre eventuais empenhos ou notas fiscais de gastos do município com a personalidade jurídica Construnor Empreendimentos Comerciais e Serviços Ltda-ME, Santa Casa de Misericórdia de Oliveira de Campinhos ou do Instituto de Saúde Nossa Senhora da Vitória (INSV).
Suspeita-se que o empresário atue como preposto em alguns contratos nas administrações municipais, figurando como persona íntima em alguns gabinetes oficiais.
O pedido poderá instruir uma Ação Popular, mas é possível que não fique só por Campos. Haveria pegadas em outras cidades.
“O pedido tem lugar para instrução de Ação Popular visando a nulidade dos atos administrativos lesivos à administração, relativos a nebulosidade e pelo fato do casal (empresário e esposa) ser amigo íntimo do prefeito e ostentar sinais exteriores de riqueza após a eleição e posse do atual prefeito da cidade, juntamente com o seu chefe de gabinete Eduardo Silva Azevedo, também conhecido como Dudu Azevedo”, diz um trecho do pedido.