Países assinam acordo para tornar IA “segura desde a criação”

Ao menos 18 países, incluindo EUA e Grã-Bretanha, assumiram o compromisso em 1° documento internacional mais detalhado

(Imagem: shutterstock/SomYuZu)

Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e mais 16 outros países anunciaram no domingo (26) um novo acordo internacional para manter a inteligência artificial segura desde sua concepção. Segundo informações da Reuters, a ideia é monitorar empresas para que elas desenvolvam sistemas de IA “seguros por design”.

Entenda

Esta é a primeira vez que vimos uma afirmação de que essas capacidades não deveriam ser apenas sobre recursos interessantes e quão rapidamente podemos colocá-los no mercado ou como podemos competir para reduzir custos. [as diretrizes são] um acordo de que a coisa mais importante que precisa ser feita na fase de design é a segurança.

Jen Easterly, diretora da Agência de Segurança Cibernética e de Infraestruturas dos EUA, à Reuters.

O documento aborda desde questões sobre como evitar que a IA seja usada por hackers até recomendações de segurança, como permitir liberação de modelos apenas após testes de segurança apropriados. O novo acordo não cita, no entanto, temas como a coleta de dados

Entre os acordos mais recentes relacionados a IA, está a proposta entre Alemanha, França e Itália. Os países assinaram um compromisso sobre como a tecnologia deve ser regulamentada na Europa, o que deve acelerar as negociações em todo o território.

Vale lembrar que a Europa está à frente no que diz respeito a regulamentação da IA, sendo pioneira nas regras que devem consolidar uma Lei da IA no próximo ano.

Importante destacar também que, reforçando sua meta em ser o precursor da regulamentação da IA, o Reino Unido realizou no início deste mês a primeira cúpula global de segurança da IA. No evento, considerado histórico, a China concordou em trabalhar com os Estados Unidos, União Europeia e diversos outros países para gerenciar coletivamente o risco da tecnologia.

Com informações do Olhar Digital.

 

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