Oppo quer lançar celular com câmera lateral para vídeos mais dinâmicos

A Oppo pode trazer um recurso curioso nos próximos aparelhos da linha Reno. De acordo com uma patente registrada pela marca, o dispositivo teria uma lente na parte lateral, que auxiliaria na captação de fotos e vídeos.

Para cortar custos, a cãmera utilizaria o mesmo sensor de uma das lentes traseiras, mas um espelho móvel poderia redirecionar as informações luminosas. As informações são do CanalTech.

A patente foi registrada no dia 18 de fevereiro de 2021, e aprovada no dia 16 de setembro pelo WIPO (World Intellectual Property Office), em um documento chamado “método de controle de direção de capturas de imagens e dispositivos eletrônicos”.

A câmera na lateral poderia ser útil para capturar imagens de diferentes ângulos, e ajudar na captação de vídeos com movimentações muito rápidas — como por exemplo a passagem de um carro, em que o aparelho seria capaz de alternar as duas lentes e assim fornecer uma imagem menos borrada e com maior exatidão de foco.

Um software integrado ao aparelho poderá identificar quando o objeto principal está prestes a sair do enquadramento e promoveria a mudança das lentes, de forma discreta, suave e sem imprecisões de cores ou exposição, já que se trata do mesmo sensor durante todo o processo.

De acordo com imagens divulgadas no portal LetsGoDigital, a lente lateral ficaria posicionada próxima à borda superior, e um pouco acima das antenas de conexão móvel.

Portanto, ela permanece na mesma altura da câmera principal, o que facilita a movimentação do espelho, que somente precisaria ser rotacionado em 90º.

Não é a primeira vez que a Oppo registra patentes que envolvem espelhos móveis para smartphones. Em fevereiro, a marca apresentou um projeto de celular com câmera pop-up cujo espelho se movimentava para permitir a captura de imagens na parte frontal e também na traseira.

Não existe nenhuma confirmação de que qualquer um dos projetos possa ser efetivamente tirado do papel, já que patentes só indicam uma intenção das marcas em utilizar determinada tecnologia — ou mesmo impedir outras companhias de registrar recursos similares.

Ou seja, as novidades ainda precisam passar por testes de construção de produto e viabilidade econômica antes de começarem a ser comercializadas.

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