Nova inteligência artificial consegue prever quem você acha atraente

O desenvolvimento da nova interface cérebro-computador geradora de imagens, chamada GBCI, contou com a participação de 30 pessoas nos testes, que precisaram visualizar imagens de 240 celebridades e criar notas em suas próprias cabeças sobre quais personalidades da lista eles achavam as mais atraentes. Enquanto pensavam, eles usavam um chapéu de eletrodos (EEG), e as notas mentais criavam diferentes faíscas de atividade neural.

Os cientistas contam que os dados obtidos, então, unem os rostos que cada participante definiu como atraente e cria uma nova face em deep fake, basicamente unindo todos os seus gostos. Quando essa imagem criada foi apresentada aos participantes, eles acharam o novo rosto atraente em mais de 80% das vezes, mostrando que o experimento foi bem-sucedido.

Ética
Como toda nova tecnologia que envolve a inteligência artificial, será preciso avaliar as questões éticas da sua aplicação na sociedade. Uma das preocupações de Eran Klein, professor da Universidade de Washington e que estuda a neuroética, é em relação ao preconceito. Klein contou ao site Inverse que este tipo de pesquisa pode fortalecer formas prejudiciais ou privilegiadas de atratividade. “Se a diversidade não for alcançada nos participantes ou no conjunto de dados de treinamento, o resultado será a normalização de concepções prejudiciais de beleza e valor”, pontua o professor.

A tecnologia ainda está em sua fase inicial, então ainda não há uma previsão de quando ela pode chegar a um aplicativo de encontros, como o Tinder, por exemplo. Antes disso, novos testes terão que ser feitos com novos participantes voluntários, trazendo mais diversidade ao treinamento de máquina.

As informações são do Yahoo.

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