Em 2026, 25% da população mundial passará 1 hora por dia no metaverso

Bilhões de dólares que já foram movimentados a partir da venda de terrenos, iates e outros artigos virtuais

Uma pesquisa realizada pela Gartner, uma empresa de consultoria tecnológica, divulgou no Fórum Econômico Mundial que um quarto da população mundial passará pelo menos uma hora por dia no metaverso em 2026.

De acordo com o estudo, daqui a 4 anos, as atividades das pessoas no ambiente virtual serão as mais variadas, desde shows, eventos virtuais, compras até mesmo trabalho. O levantamento ainda prevê que NFTs e tokens funcionarão como moeda de troca na aquisição de produtos.

Além disso, o vice-presidente da Gartner, Marty Resnick, acredita que 30% das instituições do mundo terão produtos e serviços no metaverso até 2026. A pesquisa se apoia no fato das marcas já estarem se antecipando e construindo a infraestrutura para que os usuários tenham a sua vida digital como uma continuidade da real.

Empresas da moda como Paco Rabanne, Dolce Gabbana e Tommy Hilfiger já promoveram desfiles no ambiente virtual. Além de bilhões de dólares que já foram movimentados a partir da venda de terrenos, iates e outros artigos no metaverso. Isso indica que no futuro atividades como estudar em salas de aulas virtuais, construir casas e prédios e comprar terrenos virtuais serão comuns no metaverso.

No Fórum Econômico Mundial foi evidenciado a corrida das gigantes da tecnologia no desenvolvimento de equipamentos que permitam interação com o mundo virtual, como óculos de realidade virtual. Além disso, outro segmento a ser explorado dentro do metaverso é a publicidade. Empresas e marcas do setor já começam a se movimentar pela disputa pela divulgação no novo ambiente.

Como funciona o metaverso?

O metaverso tem como objetivo criar uma espécie de internet tridimensional que permite a interação por meio de avatares, recriando as interações do mundo real. Tecnologias como realidade aumentada, criptomoedas e redes sociais atuariam de forma integrada neste universo utópico.

A ideia é que através dessas faces digitais os usuários possam trabalhar, realizar reuniões com amigos, fazer compras, estudar e viver inúmeras experiências que antes só eram possíveis em encontros presenciais.

No mundo virtual, os tokens não fungíveis, conhecidos como NFTs, são usados para provar a propriedade de itens digitais, concedendo acesso a diferentes plataformas. Com essa tecnologia é possível fazer diferentes transações no mundo virtual.

As informações são do Yahoo.

Sair da versão mobile