Idosos entram no Metaverso em busca de melhor qualidade de vida

O metaverso tem sido encarado por muitos entusiastas como um possível futuro das relações e das atividades humanas. Dessa forma, é mais do que esperado que essa realidade virtual abarque todo tipo de pessoa, em todas as idades.

Com isso em mente, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão estudando mecanismos em realidade virtual que possam ajudar idosos a obter mais qualidade de vida.

A pesquisa busca permitir mais autonomia e independência, questão cada vez mais em alta por causa do avanço em expectativa de vida no Brasil.

Portanto, os testes no metaverso atraíram voluntários, homens e mulheres, a participarem de uma experiência imersiva no ambiente virtual, imitando ações cotidianas que estimulam atividades cerebrais e motoras e procurando diminuir a dependência dos idosos no dia a dia.

Guilherme Menezes Lage, coordenador do Núcleo de Neurociências do Movimento da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EFFTO) da UFGM, afirma que uma das experimentações é a tarefa de chegar até a cozinha para memorizar a ordem da sequência de ingredientes a ser retirados do armário, organizados e colocados em ordem específica para a preparação.

por meio do eletroencefalograma, percebeu-se no treinamento que os idosos participantes das atividades necessitaram de menos esforço mental na busca das informações no ambiente.

Já os que não participaram tiveram mais esforço na conclusão dos exercícios. Em alguns casos não tiveram a resposta ideal.

Segundo os pesquisadores a expectativa é que o grupo participante das tarefas de planejamento e monitoramento nas simulações tenha respostas cerebrais melhores do que o grupo não participante.

As informações são do Portal G1.

Sair da versão mobile