O radialista americano Marc Bernier, de 65 anos, conservador que se autodenominava “Mr. Antivacina”, morreu no último sábado (28) de covid-19. Ele apresentava o programa de rádio WNDB, em Daytona Beach, na Flórida, nos EUA.
De acordo com informações do jornal New York Post, Bernier morreu após uma luta de três semanas contra o coronavírus. O advogado dele afirmou que as opiniões antivacinação do locutor de rádio se baseavam em como ele acreditava que as vacinas impactavam outras pessoas próximas a ele, ao invés de ser uma questão política.
“É com grande tristeza que o WNDB [News Daytona Beach] e a Southern Stone Communications anunciam o falecimento de Marc Bernier, que informou e divertiu os ouvintes do WNDB por mais de 30 anos. Pedimos gentilmente que a privacidade seja dada à família de Marc durante este período de luto”, informou, nas redes sociais, a rádio em que Bernier trabalhava.
Mark Bernier era conhecido por dar declarações contra as vacinas da Covid-19 e de outras doenças, além de criticar medidas de isolamento durante a pandemia.
No ano passado, o radialista já havia afirmado que não receberia a vacina contra o novo coronavírus. Também em 2020, ele se definiu como “Mister Antivacina”.
Em 30 de julho deste ano, nas redes sociais, Bernier afirmou que o governo norte-americano estava “agindo como os nazistas” por estar impulsionando a vacinação contra a covid-19.
Bernier é o terceiro na lista de radialistas antivacinas que faleceram pela doença. Ele morreu cerca de uma semana depois do locutor de rádio do Tennessee, também conservador, Phil Valentine, de 61 anos.
O anfitrião do SuperTalk 99.7 WTN de Nashville, que também expressou ceticismo sobre a vacina, estava doente por mais de um mês antes do anúncio de sua morte em 21 de agosto. Semanas antes, o âncora da Newsmax e apresentador de rádio conservador Dick Farrel, que questionou a eficácia das vacinas, morreu em 4 de agosto. Farrel, 65, mudou sua postura sobre a vacinação após ser diagnosticado com a doença.
Com informações do Metropoles e UOL