Nos EUA, brasileiro pode ficar 22 anos preso por fraudar contas da Uber e Lyft

Na semana passada (17), Flávio Cândido da Silva, de 36 anos, declarou-se culpado para um tribunal federal de Boston, nos EUA, pela abertura fraudulenta de contas de serviço de compartilhamento, de viagem e entrega, como Uber, Lyft e Doordash.

Na confissão, o brasileiro também admitiu o uso de informações de identidades roubadas, vendidas na dark web, espécie de endereço oculto na internet.

Flávio, que é residente da cidade de Malden, no estado de Massachusetts, afirmou-se culpado dos crimes de conspiração com intenção de cometer fraude eletrônica e roubo de identidade.

As credenciais roubadas eram usadas para abrir contas em serviços de transporte e entrega por aplicativo, de forma a serem vendidas a motoristas, em sua maioria brasileiros, que não tinham os requisitos necessários para trabalhar nas companhias, pois não tinham habilitação válida para os Estados Unidos.

A quadrilha, formada por 18 pessoas, e que aparentemente era comandada por Flávio, também utilizava uma rede de bots para explorava sistemas de bônus das companhias de transporte e tecnologia de GPS para que motoristas ganhassem valores maiores nas corridas.

A sentença de Flávio e outros membros da quadrilha está marcada para 22 de abril de 2022, podendo chegar a 20 anos de prisão por fraude eletrônica e mais dois anos por roubo de identidade. Além disso, há a multa de US$ 250 mil, cerca de R$ 1,4 milhão na cotação atual.

As informações são do Tecmundo.

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