Quem não gostaria de trabalhar na estrada, fora de seu país? Na Europa, uma parte crescente de nômades digitais está seguindo esse caminho. É uma parcela de pessoas que trabalha remotamente enquanto satisfaz o desejo de viajar.
Em meio à pandemia, a busca pelo termo “nômade digital” teve seu auge na França, crescendo também na Espanha e Alemanha. Segundo o Índice Digital Nômade, organizado pela Circleloop, empresa de telecomunicações, oito dos dez principais países nômades estão na Europa.
Esse estilo de trabalho foi impulsionado pela pandemia. Um movimento interessante começou a acontecer quando as fronteiras diminuíram seus controles, liberando para que pessoas saíssem de cidades congestionadas como Berlim e Londres. Cidades ensolaradas como Lisboa e Madri se tornaram alguns dos principais destinos devido às suas regras de bloqueio mais flexíveis. Outra parcela dos nômades foi para o mediterrâneo e para os Alpes.
Em 2022, um terço dos trabalhadores franceses e alemães vai operar remotamente, segundo um estudo da Gartner, uma empresa de pesquisa.
Com a introdução de política de trabalho mais flexível por parte dos empregadores é possível que a vida itinerante continue após a pandemia.
A América também é um dos locais com aumento de nômades digitais. Em 2020 havia 10,9 milhões, contra 7,3 milhões de 2019.
As informações são do The Economist.