Morte de casal em MG: quando o gás pode matar?

O monóxido de carbono é um gás inodoro, incolor e extremamente tóxico que pode levar à morte em poucos minutos após a inalação em ambientes fechados

casal morto por monoxido de carbono em MG

Casal é encontrado morto em pousada de Minas Gerais (Reprodução)

No último fim de semana, um casal foi encontrado morto no quarto de uma pousada de Monte Verde, em Minas Gerais. A Polícia Civil investiga o caso, mas, segundo a família das vítimas, eles teriam sido intoxicados por monóxido de carbono.

O que é o monóxido de carbono?

O monóxido de carbono é um gás inodoro, incolor e extremamente tóxico. Ele é gerado pela queima de combustíveis fósseis, como gás de cozinha, gasolina, querosene, carvão ou madeira. O escapamento de veículos está entre os principais emissores da substância, mas ele também pode ser ser emitido por aparelhos como aquecedores a combustível, geradores de energia e churrasqueiras.

Como ocorre a intoxicação por monóxido de carbono?

Se esses equipamentos estiverem localizados em ambiente fechados ou sem janelas, a morte ocorre em minutos. Isso acontece porque quando inaladas, as moléculas de monóxido de carbono rapidamente são absorvidas nos pulmões. Em seguida, elas se ligam à hemoglobina presente no sangue, impedindo o transporte do oxigênio no organismo. As vítimas morrem por asfixia.

Na maioria das vezes, as vítimas não percebem que estão sob efeito do monóxido de carbono justamente porque o gás não tem cheiro nem cor. Caso seja possível perceber a contaminação, a orientação é ir ao local mais próximo onde exista ar fresco, além de abrir portas e janelas para ventilar o ambiente.

Sintomas da intoxicação por monóxido de carbono

Os principais sintomas da intoxicação por monóxido de carbono são:

Dor de cabeça;
Tontura;
Fraqueza;
Dores abdominais e vômitos;
Dor no peito;
Confusão mental

Mesmo que não seja fatal, a exposição ao composto pode causar danos à saúde, como prejuízos na acuidade visual, no aprendizado, na capacidade de trabalho e ao aumento na mortalidade por infarto cardíaco agudo, principalmente entre idosos.

Com informações do Jornal O GLOBO.

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