Dado de vale-transporte indica que modelo híbrido de trabalho ‘pegou’

 

No primeiro trimestre do ano, o volume de pedidos das empresas para a aquisição de vale-transporte para seus funcionários ficou 26% abaixo do montante adquirido no mesmo período de 2020, período pré-pandemia, segundo levantamento da fintech Otimiza, especializada em benefícios corporativos.

De acordo com os dados da pesquisa, entre janeiro e março de 2020, o montante direcionado das corporações para compra de vale-transporte foi de R$ 12,3 milhões. No ano seguinte, no mesmo período, em que o país vivia um momento crítico da covid-19, houve uma queda de 24,3%, para R$ 9,8 milhões.

Este ano, mesmo com a redução do número de casos e de mortes causadas pelo coronavírus e a volta à circulação das pessoas, o ritmo de solicitações do vale-transporte continuou caindo, somando R$ 9,7 milhões, 1,5% inferior ao do mesmo período do ano passado e 26% menor ao registrado no primeiro trimestre de 2020, antes do início das restrições de mobilidade.

Anderson Belém, presidente da Otimiza, avalia que uma boa parte das empresas não só migraram definitivamente para o regime híbrido, como também começaram um processo de reinvenção de seus conceitos relacionados aos benefícios e ao bem-estar dos seus colaboradores.

“Com uma grande parcela de suas equipes em home office ou trabalho híbrido, os gestores estão percebendo que o vale-transporte, assim como o vale-combustível ou vale-refeição da forma como eram oferecidos anteriormente talvez não façam mais sentido, porque o colaborador tende a comer em casa, fazer o próprio almoço”, observa, em nota.

Para ele, diante deste cenário, há uma tendência de as empresas reavaliarem seus planos de benefícios.

As informações são do Valor Investe.

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