Cientistas descobrem por que algumas pessoas são totalmente imunes à COVID-19

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JULY 26: People enjoy the weather by Copacabana Beach amidst the coronavirus (COVID-19) pandemic on July 26, 2020 in Rio de Janeiro, Brazil. The practice of physical activities on boardwalks and individual sports at sea is allowed. However, the use of chairs and tents on the sand is still prohibited. Starting next week group sports such as volleyball and football can be practiced, but only on weekdays. (Photo by Andre Coelho/Getty Images)

Devido a mutações no gene OAS1, uma parte da população é menos submetida à infecção pelo coronavírus ou está totalmente protegida contra a doença, revela um novo estudo.

Um grupo de cientistas do Centro de Pesquisas de Vírus da Universidade MRC de Glasgow (Reino Unido) descobriu que o segredo deste processo consiste em prenilação, ou seja, o processo quando uma molécula hidrófoba se adiciona a uma proteína.

Tal modificação permite ao gene AOS1 “procurar” o vírus invasor e “soar o alarme”, conforme o estudo publicado na revista Science.

Além disso, os cientistas descobriram que os pacientes com forma “má” do OAS1 têm COVID-19 grave mais frequentemente e têm uma possibilidade de falecer 1,6 vez mais alta do que as pessoas com gene prenilado.

Os pesquisadores afirmam que há cerca de 55 milhões de anos os morcegos-de-ferradura, uma fonte possível do SARS-CoV-2, perderam este gene protetor, então o vírus não teve de se adaptar para evitar contornar essa defesa.

No entanto, os pesquisadores acreditam que as novas mutações do SARS-CoV-2 podem aprender como evitar a proteção deste gene. Seu estudo mostrou que o coronavírus que causou o surto de SARS de 2002 a 2004 aprendeu a evadir o OAS1 prenilado.

Sair da versão mobile