Mais de 60 milhões de pessoas sofrem com onda de calor intenso que atinge os EUA

Faltando nove dias para o verão, cidadãos norte-americanos devem experimentar temperaturas acima dos 40ºC esta semana

O início oficial do verão no hemisfério Norte é só daqui a nove dias, mas mais de 60 milhões de americanos, da Califórnia à Louisiana, estão sob alertas de calor desde sábado (11) com temperaturas que devem bater recordes diários em todo o sudoeste dos Estados Unidos.

As temperaturas no Vale Central da Califórnia e no Sudoeste serão perigosamente quentes à medida que começaram a subir ontem.

“O calor extremo aumentará significativamente o potencial de doenças relacionadas ao calor, principalmente para aqueles que trabalham ou participam de atividades ao ar livre”, alertou o escritório do Serviço Nacional de Meteorologia em Hanford, na Califórnia. “Quedas nas temperaturas durante a noite podem proporcionar pouco alívio”.

O calor recorde se estenderá de Sacramento a Houston. Mais de 140 cidades nos Estados Unidos podem bater recordes diários nos próximos dias, e mesmo as temperaturas mais baixas durante a noite devem atingir níveis perigosos.

Uma amostra das temperaturas recordes chegou na sexta-feira

As altas temperaturas nas planícies do centro e do sul norte-americano subiram para próximas aos 40ºC. Mas os valores do índice de calor — a “sensação térmica” — podem se aproximar dos 45ºC, especialmente no sul do Texas.

Uma amostra do calor perigoso e potencialmente mortal chegou na sexta-feira (10), quando várias das grandes cidades americanas alcançaram novos recordes.

Sim, o deserto é um lugar quente, mas o Vale da Morte, no leste da Califórnia, atingiu um novo recorde diário de 50,5ºC, superando em 2,5ºC a máxima anterior, registrada em 1994.

Phoenix, no Arizona, atingiu 45ºC, batendo o recorde anterior de 43,8ºC, estabelecido em 10 de julho de 1978. Austin, no Texas, atingiu 39,4ºC, 0,5ºC acima do recorde anterior para o dia registrado em 2008.

As informações são da CNN.

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