Homem que matou atriz pornô usou celular dela para encobrir crime por 2 meses

Por dois meses e meio, após matar a atriz pornô Carol Maltesi, 26, o bancário Davide Fontana, 43, seguiu usando o celular da vítima para tentar encobrir o crime. De acordo com a imprensa italiana, o homem enviava mensagens para os contatos da atriz, que usava o nome artístico Charlotte Angie.

Por conta disso, os familiares de Carol não desconfiaram de seu desaparecimento. Em um momento, um jornalista tentou contato com a atriz, segundo o jornal espanhol El País. Sem acreditar nas desculpas de Fontana, insistiu para falar com a mulher.

Percebendo que estava em perigo, o autor do crime registrou o desaparecimento de Carol na polícia. Ele acabou confessando o assassinato.

O histórico de compras online de Fontana mostra que, em janeiro, ele comprou um freezer, um machado e uma serra de metal. O material foi usado para ocular o corpo da jovem. Ela foi esquartejada e as partes foram divididas em 15 sacos de lixo, guardados no congelador. Aproximadamente 70 dias depois, Fontana deixou os sacos na encosta de uma montanha, a 120 km de sua casa.

“Trabalhei em um banco, mas adoro fotografia”, contou ele em depoimento. “Eu a conheci pelo Instagram e tirei fotos dela de calcinha. Eu morava em Milão com minha esposa e depois decidi deixá-la porque comecei um relacionamento com Carol. Tínhamos um relacionamento aberto. Ela vendia filmes e fotos pornôs no OnlyFans. Estou lhe contando tudo isso porque queria tirar esse peso das minhas costas e dizer a verdade.”

Segundo o depoimento, eles se conheceram em um hotel em Milão, em outubro de 2020. O crime aconteceu entre 10 e 11 de janeiro deste ano.

“Eu limpei o apartamento e lavei os panos na máquina de lavar”, disse.

Os sacos com os restos mortais da jovem foram encontrados no dia 20 de março por um homem que passava pela região. O corpo foi identificado a partir das tatuagens, que foram divulgadas e reconhecidas por fãs da atriz.

As informações são do Yahoo.

Sair da versão mobile