Fortuna de R$ 500 bi: mais rico da América Latina privilegia filhos homens e genros em sucessão

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Foto: Reprodução/Carlos Alvarez/Getty Images

Com fortuna estimada em US$ 102 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 505 bi, o mexicano de ascendência libanesa Carlos Slim Helú é o mais rico da América Latina. A nível global é o 14º mais rico, segundo o ranking da Forbes. Agora com 84 anos, ele já tem um plano de sucessão em vigor para manter a riqueza da família – tendo seus seis filhos como protagonistas, com privilégio aos homens.

Seu império, que já o fez ser considerado o homem mais rico do mundo entre 2010 e meados de 2013, é repleto de indústrias de serviços, principalmente na área de comunicação. Ele também tem negócios em outros ramos como os da indústria, transporte, saúde, esportes e mídia – sendo o terceiro maior acionista do New York Times, por exemplo.

Segundo informações do jornal La Nacion, Slim já planeja sua sucessão há ao menos cerca de 30 anos. Isso porque há 27 anos, quando ele quase morreu, tudo já estava organizado e engatado para funcionar com sua falta.

Quando Slim quase partiu, o seu filho mais velho, Carlos Slim Domit, já ocupava a direção da Telmex, empresa mexicana de telecomunicações e serviços de TI. Agora ele é presidente dos Conselhos de Administração da América Móvil, Grupo Sanborns, Telefonos de México, Grupo Carso, Promotora Musical e US Commercial Corp.

Já seus outros dois filhos, Marco Antonio e Patricio, estavam sendo inseridos em posições estratégicas. No momento, Marco trabalha como presidente do Conselho do Grupo Financiero Inbursa, Inversora Bursátil, Seguros Inbursa, Promotor de Desenvolvimento e Emprego na América Latina e do Instituto de Saúde Carlos Slim. Por sua vez, Patrício é diretor do Grupo Sanborns, CCO da Telmex, presidente da Ferrosur, vice-presidente dos conselhos da América Móvil e do Grupo Carso.

As três filhas do magnata, Soumaya, Vanessa e Johanna, estão direcionadas a áreas de educação e filantropia em meio ao seu império de empreendimentos. Mas, em paralelo, seus esposos e filhos, genros e netos de Slim, também estão sendo postos em cargos de chefia.

Soumaya é vice-presidente de um museu que leva seu nome. Vanessa é presidente da Associação de Melhoramento para o México e América Latina e dirige os programas de bem-estar da Fundação Carlos Slim e da Fundação Telmex. E, por fim, a caçula Johanna é diretora do Programa de Educação Inicial da Fundação Carlos Slim e membro do Conselho de Administração do Grupo Sanborns.

“As filhas não são responsáveis pelos seus negócios [de Slim], mas os genros [seus maridos] são. E agora se diz que os netos estão assumindo cargos de gestão em todos os negócios“, explicou o jornalista Mario Maldonado, colunista do El Universal e diretor do El CEO,  que investigou a rede de empresas e negócios do bilionário para o jornal La Nacion.

Com informações do Terra.

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