Droga Frankenstein: jovem de 18 anos morre no Reino Unido após usar opióide 300 vezes mais forte que a heroína

Will Helstrip morreu depois de supostamente ter encomendado um medicamento na dark web para ajudá-lo a dormir

Droga Frankenstein: jovem de 18 anos morre no Reino Unido após usar opióide 300 vezes mais forte que a heroína

Will Helstrip, de 18 anos — Foto: Reprodução

Um jovem de 18 anos morreu, no Reino Unido, após tomar uma dose fatal de uma nova droga que está se popularizando entre os adolescentes. A “droga Frankenstein”, como está popularmente sendo chamada, chega a ser 300 vezes mais forte que a heroína.

Will Helstrip morreu em maio de 2022 depois de supostamente ter encomendado um medicamento na dark web para ajudá-lo a dormir. As suspeitas apontam que o medicamento encomendado por ele foi misturado com o opióide letal, que é até 20 vezes mais poderoso que o fentanil.

Segundo o The Sun, os pais do programador de computador afirmaram que seu filho não tinha ideia de que o medicamento estava misturado com o N-pirrolidino etonitazeno.

— Não sabemos o que Will pensava que ele havia encomendado, mas o que sabemos sem sombra de dúvida é que ele nunca saberia que estaria misturado com uma droga sintética nova, altamente perigosa e letal, que é 1.500 vezes mais forte do que morfina e até 20 vezes mais forte que o fentanil. Will nunca teve chance. Quando você é um gênio da informática, sabe como fazer pedidos na dark web e receber algo pelo correio — disse a mãe do jovem.

Apelidados de drogas Frankenstein, os nitazenos são produzidos para imitar os efeitos da heroína. A combinação deste opióide com outras drogas pode criar resultados muito mais fortes e muitas vezes fatais.

Segundo o jornal britânico, pelo menos 49 pessoas já morreram em todo o Reino Unido. Em Dublin, 40 usuários de heroína tiveram uma overdose no espaço de 36 horas no mês passado, depois que os nitazenos chegaram ao mercado local de drogas.

Em 26 de julho, o Governo emitiu um Alerta Nacional de Segurança alertando sobre um aumento nas overdoses, principalmente entre consumidores de heroína, nas últimas oito semanas “em muitas partes do país”.

Com informações do Jornal O GLOBO.

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