Arcturus: conheça os novos sintomas da variante da Covid-19 que cresce no mundo

Cepa do vírus foi promovida pela OMS a 'variante de interesse'

Arcturus: conheça os novos sintomas da variante da Covid-19 que cresce no mundo e já preocupa Reino Unido

Conjuntivite pode ser um dos sintomas da nova variante da Covid-19 (FreePik)

Recém promovida a “variante de interesse” da Covid-19 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Arcturus já é motivo de preocupação em alguns países, como o Reino Unido.

Segundo especialistas, ela provoca alguns sintomas diferentes dos tradicionais. Relatos de pediatras na Índia sugerem que a Arcturus pode estar associada à coceira e uma sensação de viscosidade nos olhos. Outros vírus também podem desencadear conjuntivite, mas até agora esse sintoma era relativamente raro entre os pacientes com Covid-19.

Além da tosse, outra característica da nova variante, segundo a Clínica Mayo, nos EUA, é provocar febre mais alta do que vem sendo observado nos casos atuais.

A variante super infecciosa já é responsável por 1 a cada 40 casos no Reino Unido e fez com que especialistas pedissem à população para retomar o uso de máscaras no transporte público. O governo britânico também vem pedindo que todos procurem tomar doses de reforço da vacina.

— Isso pode parecer um retrocesso em relação ao ano passado, mas a realidade é que o vírus continua a causar danos e os menos capazes de lidar com isso continuam sofrendo — afirmou ao jornal Daily Mail o professor da Universidade Leeds e consultor do governo britânico Stephen Griffin.

De XBB.1.16 a Arcturus

A variante era conhecida como XBB.1.16 e recebeu o nome de Arcturus ao ganhar o status de “variante de interesse” pela OMS. Identificada no final de janeiro na Índia, ela é responsável por 7% dos casos nos Estados Unidos e vem ganhando território.

Relatório epidemiológico da OMS diz que a “XBB.1.16 pode se espalhar globalmente e contribuir para um aumento na incidência de casos”, mas “no momento atual, não há nada que sugira que o XBB.1.16 seja mais perigosa do que muitas outras variantes Ômicron atualmente em circulação”.

Com informações do Jornal O GLOBO.

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