5 possíveis razões para a Netflix estar perdendo assinantes

Guerra, pandemia e concorrência são algumas das causas apontadas

Parece que a maré de sorte da Netflix está começando a virar. Depois de uma década conquistando cada vez mais clientes, a plataforma de streaming começou a enfrentar a primeira grande queda de assinantes desde que começou a funcionar.

Entre os meses janeiro e março de 2022 foram registrados 200 mil assinantes a menos. A notícia causo impacto imediato e as ações na Nasdaq sofreram um colapso.

Os números foram divulgados na comunicação aos acionistas dos resultados do primeiro trimestre de 2022, conforme exigido pela legislação norte-americana. A expectativa era que os valores fossem mais otimistas.

As projeções para o futuro são ainda mais preocupantes. É a primeira vez, desde a criação em 1997, que a companhia perdeu mais usuários do que ganhou. Para o final de 2022, a previsão é de 2 milhões de clientes a menos.

Tentando entender a razão dos resultados abaixo do esperado, o site da Exame listou 5 possíveis causas para as dificuldades enfrentadas pela Netflix.

Uma combinação de fatores influenciou nos resultados da Netflix

A guerra na Ucrânica é uma das explicações A companhia afirmou que a desaceleração se deve principalmente à suspensão do serviço na Rússia, motivada por sanções que seguiram a invasão da Ucrânia. Apenas nesse movimento, o streaming perdeu 700 mil assinantes.

O aumento nos preços também foi um fator que impactou na decisão. Os consumidores estariam migrando para concorrentes mais baratos, buscando economizar na contratação do serviço. Nesse contexto, o aumento na concorrência pesou na decisão dos clientes.

Com o fim da pandemia e o encerramento dos lockdowns, as pessoas voltaram a fazer atividades fora de casa, passando menos tempo na frente das telas. Isso também significa assistir menos produções audiovisuais em plataformas digitais.

Prática comum entre amigos e familiares, o compartilhamento de contas permite que mais de uma pessoa tenha acesso aos conteúdos da Netflix pagando apenas por um perfil. Inclusive, a empresa estuda coibir a prática.

Por fim, as redes sociais ainda são opções tentadoras para os mais jovens. O público de 14 a 25 anos prefere passar mais tempo consumindo conteúdos curtos no TikTok, Instagram e Youtube ao invés de se debruçar em séries que demandam horas de atenção em um mesmo enredo.

As informações são do Yahoo.

Sair da versão mobile