Pesquisa aponta que o ‘Monstro do Lago Ness’ pode realmente ter existido

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Bath, na Inglaterra, e publicado recentemente na revista científica Cretaceous Research, traz nova luz à possível existência do famoso “Monstro do Lago Ness”.

As descobertas de que um plesiossauro pré-histórico poderia ter vivido em um ambiente de água doce, ao contrário do que se supunha até então, levaram os pesquisadores a declarar que a criatura apelidada de ‘Nessie’ é “plausível”, tendo, inclusive, resistido à grande extinção dos dinossauros, há mais ou menos 66 milhões de anos.

Há mais de um século, o monstro marinho gigante que supostamente vive no Lago Ness, nas Terras Altas da Escócia, no Reino Unido, tem fascinado o mundo. No entanto, apesar de imagens granuladas e relatos de testemunhas oculares divulgados ao longo dos anos, ele tem sido sempre tratado como uma lenda.

Segundo o novo estudo, a descoberta dos fósseis de pequenos plesiossauros em um sistema fluvial de 100 milhões de anos – que agora está no Deserto do Saara do Marrocos – sugere que eles viviam, sim, também em água doce.

A chamada “fotografia do cirurgião” tirada pelo ginecologista Robert Wilson (na verdade feita de um submarino de brinquedo) foi publicada pela primeira vez no Daily Mail em 1934. Pictorial Press Ltd / Alamy Stock Photo

Encontrados pela primeira vez em 1823 pela caçadora de fósseis Mary Anning, os plesiossauros eram répteis pré-históricos com cabeças pequenas, pescoços compridos e quatro nadadeiras longas – exatamente as descrições atribuídas ao Monstro do Lago Ness, que teria sido visto, pela primeira vez, em 1933, por um casal escocês.

Arthur Grant, então estudante de Medicina Veterinária, foi quem primeiro relacionou o dinossauro ao Monstro do Lago Ness, em 1934, depois de, segundo ele, ter visto a criatura enquanto andava de motocicleta à noite. Ele o descreveu como um cruzamento entre uma foca e um plesiossauro, desenhando um esboço que se assemelhava à antiga criatura marinha.

As informações são do Olhar Digital.

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