Famosos estão ‘comprando’ estrelas: Quanto custa e como funciona?

Filha de Viih Tube 'ganhou' uma estrela de Eliezer; fãs de Cara de Sapato já tinham 'presenteado' o lutador

Lua, filha de Viih Tube, "ganhou" uma estrela do pai, Eliezer (Foto: Reprodução/Instagram)

Lua, filha de Viih Tube e Eliezer, agora tem uma estrela para chamar de ‘sua’ — ou quase isso. Ocorre que o seu pai ‘comprou’ para a pequena recém-nascida um dos corpos celestes visíveis no céu e renomeou com o nome dela, mesmo que a transação não tenha nenhum respaldo científico ou astronômico.

E Lua não foi a primeira. Antes, os fãs de Antonio ‘Cara de Sapato’, do BBB 23, já tinham feito uma vaquinha virtual para ‘comprar’ uma estrela para o lutador.

As empresas que comercializam as estrelas oferecem a possibilidade de dar um nome para a estrela escolhida, indica a posição do corpo celeste no céu e ensina a localizá-lo. Os custos são a partir de R$ 500 e há vários pacotes disponíveis para incrementar o presente.

A compra, porém, não tem qualquer valor científico ou astrômico. O dinheiro tampouco vai para a NASA, agência espacial norte-americana, ou qualquer outro órgão do tipo ao redor do planeta, que não têm quaisquer relações com as empresas que fazem este tipo de comércio.

Compra simbólica

A União Astronômica Internacional é a única instituição que nomeia oficialmente estrelas. Foi fundada em 1919 com a “missão de promover e proteger a astronomia em todos os seus aspectos (incluindo pesquisa, comunicação, educação e desenvolvimento) por meio da cooperação internacional”.

Segundo uma manifestação da IAU, apesar de algumas empresas estarem vendendo o “batizado” de estrelas, “tais nomes não têm qualquer validade formal ou oficial” e que “ninguém pode possuir uma estrela de fato”.

Em seu site, a organização reforça que não tem quaisquer relações com a prática comercial de ‘vender’ estrelas, planetas ou astros do Sistema Solar.

Com informações do Terra.

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