Welberth Rezende entrega plataforma para sondagem submarina de solo

Prefeito de Macaé, Welberth Rezende, visita primeira sonda que chega em Macaé para trabalhar na análise do solo marinho para instlação do Tepor. Macaé/RJ. Data: 15/06/2021. Foto: Rui Porto Filho

O prefeito Welberth Rezende fez, nesta terça-feira (15), a entrega simbólica, no Iate Clube de Macaé, para o Terminal Portuário de Macaé (Tepor), da autorização da obra do empreendimento.
O prefeito acompanhou a chegada da primeira plataforma que irá começar a sondagem submarina, que fará os estudos iniciais de solo.
“Renovamos a licença que garante a concepção do projeto e hoje vemos essa plataforma de geotécnica que vai fazer o início da sondagem do solo. Esse é o começo do nosso porto. Conseguimos ver a realidade do porto acontecendo, com os primeiros passos. A empresa está contando com mão de obra de Macaé, a tinta está sendo comprada no comércio local. Nosso porto vai sair e, com ele, muito desenvolvimento”, destacou o prefeito.

A certidão de consulta prévia foi deferida pela Comissão Especial de Uso e Ocupação do Solo da Coordenadoria Especial de Posturas da Secretaria Municipal de Fazenda. Com a certidão o município autoriza que a obra seja iniciada. “Falta agora a autorização da Marinha”, afirmou o consultor do Tepor, José Eduardo Carramenha.

Carramenha informou que duas plataformas irão iniciar a sondagem submarina que fará os primeiros estudos para o começo da obra da ponte e da ilha onde será instalado o Tepor.

O especialista exemplificou que o Tepor será uma ilha no meio do mar, haverá uma ponte interligando o continente à ilha, e as plataformas farão o serviço de sondagem para verificar a resistência do solo e questões ambientais.

“A plataforma vai até uma profundidade que chegará a 18 metros da lâmina de água, depois vai perfurar e vai tirar as amostras de rocha para sabermos a resistência do solo e, com essa resistência, vamos fazer o cálculo da ponte e o cálculo da ilha”, detalhou.

Solo
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, assinalou que a sondagem do solo vai permitir que a engenharia trabalhe no processo de estaqueamento do início da construção do porto.

“Hoje (terça) é um passo para que possamos chegar a esse projeto, que vai trazer tanta dinâmica e desenvolvimento econômico e tantos postos de trabalho para a cidade. Estamos a um passo agora para a construção desse projeto”, comentou.

De acordo com Rodrigo Vianna, o governo municipal vem fazendo sua parte para dar andamento ao empreendimento. “O projeto traz solução para o óleo, o gás e é importante na consolidação também do onshore no parque térmico do Sudeste”, citou.

Para o Secretário Municipal Adjunto de Políticas Energéticas, José Vasconcelos de Luna Junior, a realidade para a construção do Terminal Portuário de Macaé ganha fôlego.

“A expectativa sobre o Tepor é muito grande, para a cidade e a região. O início da sondagem é um momento importante porque traz a confiança e a certeza que o empreendimento vai acontecer”, frisou.

A plataforma chegou no atracador Derciley Martins Vianna, do Iate Clube de Macaé. O Tepor vai ser construído saindo do Barreto. As duas plataformas – cuja primeira chegou nesta terça – já operam no Brasil, são da empresa Geo Sub e vieram de Santa Catarina.

Duas plataformas vão agilizar sondagem de solo

De acordo com José Eduardo Carramenha, com duas plataformas, o serviço de sondagem será mais rápido. “A obra que vai abrir as vagas de emprego começa depois deste estudo.

Há anos que a gente vem fazendo o estudo ambiental, que foi aprovado. Foi gerada a licença e a plataforma começa a fazer o estudo de engenharia, como por exemplo qual tamanho tem que ser a sapata da ponte, qual tamanho devem ser os pilares.
Depois desse estudo os projetos de execução serão feitos, e, aí sim, as obras iniciam, as construtoras começam a ser contratadas com a mão de obra”, assinalou.

Segundo o deferimento da Comissão Especial de Uso e Ocupação do solo, o Terminal Portuário de Macaé corresponderá a um Complexo Portuário com áreas offshore e onshore, interligadas entre si por uma ponte de 4,3 quilômetros de extensão que permitirá o tráfego de veículos leves e pesados e sustentará o pipe rack para passagem de dutos.

Na sua parte marítima dispõe de dois terminais. E em sua porção terrestre, possui 6.009.964 de metros quadrados subdivididos em retroáreas primária, secundária e terciária, dotadas de infraestrutura para abrigar indústrias como Unidade de Processamento de Gás Natural e atividades de logística, armazenamento e distribuição de combustíveis e derivados de petróleo.

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