Vereador acusado de empregar doméstica como assessora é preso em SJB

Vereador Ronaldo Gomes de Souza é preso pelo crime de peculato Reprodução

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu, nesta sexta-feira (30), mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um vereador candidato à reeleição em São João da Barra, no Norte Fluminense, suspeito de peculato, que é o crime de desvio de dinheiro público.  As informações são do G1.

De acordo com a denúncia, Ronaldo Gomes de Souza é acusado de ter praticado o crime de peculato por 46 vezes.

Ronaldo Gomes de Souza foi preso em casa na noite desta sexta. De acordo com os agentes, o vereador chegou a resistir a prisão, mas foi levado para a delegacia

A operação, denominada Casa Assombrada, contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).

Ainda de acordo com a denúncia, o vereador desviou recursos públicos em proveito próprio, desde janeiro de 2017 até os dias atuais, por meio da remuneração que seria destinada a uma funcionária, nomeada como assessora legislativa em seu gabinete.

A investigação comprovou que a mulher não exerce qualquer função pública, mas trabalha exclusivamente como empregada doméstica na casa do próprio denunciado.

A investigação também concluiu, por meio de documentos e depoimentos de testemunhas, que a doméstica é “funcionária-fantasma” do gabinete há quase quatro anos, cuja remuneração do cargo é de R$ 3.712,19. Um total de R$ 170.760,74 de dano provocado aos cofres públicos, desviados, segundo a investigação, para proveito de Ronaldo.

Ainda segundo os investigadores, não há provas até o momento de que a funcionária tinha ciência de que seus dados pessoais foram utilizados para constituir um falso vínculo de trabalho.

Além das medidas cautelares, o Gaeco/MPRJ também requereu a suspensão do exercício de função pública do vereador.

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