RJ confirma primeiro caso da variante Mu da Covid-19

SARS COV 2

O coronavírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV ou SARS-CoV-1), é o vírus que causa a síndrome respiratória aguda grave (SARS, conhecida como SRAG, em português - foto: divulgação).

A Rede Corona-Ômica, instituição ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) confirmou a presença do primeiro caso de contágio pela variante Mu (B.1.621) do Coronavírus no Rio de Janeiro. A mutação, considerada potencialmente preocupante por alguns especialistas, foi encontrada na capital em uma amostra coletada no dia 28 de junho.

O caso é o único confirmado na região até o momento. A variante, originária da Colômbia e identificada desde janeiro deste ano, foi identificada pela primeira vez no Brasil, em Cuiabá, durante a Copa América, no dia 13 de junho.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a variante Mu como uma mutação “de interesse”, ou seja, com maior potencial mutagênico e de resistência às vacinas. No entanto, a instituição ainda precisava de estudos complementares para confirmação desta característica.

A OMS também afirmou que até agosto esta cepa é a que mais avançou na Colômbia e no Equador, totalizando 39% e 13% do quadro de infecções no período.
Variante não é expressiva no Brasil, mas demanda atenção

No Brasil, a contaminação da variante Mu não se faz tão expressiva, com o Rio de Janeiro tendo, até o momento, um caso isolado. A disseminação esteve mais presente em Minas Gerais, onde houve maiores registros.

Segundo o coordenador de pesquisa da Rede Corona-Ômica e professor da Feevale, Fernando Spliki, a cepa demanda atenção e cuidados constantes das instituições e profissionais de saúde:

“Essa é uma das variantes que temos observado com muita atenção, especialmente por ela ser classificada como variante de interesse pela OMS”, afirma. “Ainda é, assim como a Lambda, uma variante que não causa, por enquanto, o mesmo nível de preocupação que temos em relação à Delta e, nesse momento, em relação à elevação de casos da chamada Gamma Plus (P.1.1.7). Mas temos que ficar atentos e principalmente, na medida do possível, isolar os casos para que se consiga bloquear sua disseminação.”

Com informações da CNN.

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