Prefeitura de Macaé apoia estratégia de assistência à Saúde Mental

Medidas que possam ampliar a assistência médica e promover novos tratamentos terapêuticos na rede de atendimento à Saúde Mental são avaliadas pelo governo como proposta de restruturação de polos que integram o sistema de Atenção Básica do município. Iniciativas que envolvem a capacitação de profissionais da Saúde, a ampliação da oferta de tratamentos complementares e o acolhimento a famílias com pacientes de diagnóstico recente foram discutidas nesta terça-feira (9) pelo prefeito Welberth Rezende junto a representantes do Motivados pelo Autismo Macaé (Mopam).

“É um compromisso nosso estabelecer esse programa de assistência humanizada e eficiente que ofereça todas as condições necessárias para melhorar a qualidade de vida dos pacientes atendidos pela rede de Saúde Mental”, defendeu o prefeito.

O encontro também contou com a presença do presidente da Câmara, Cesinha, do vereador Guto Garcia, do secretário adjunto de Atenção Básica, Luiz Carlos Braga e do Coordenador de Políticas de Direitos e Fomento à Inclusão, Mateus Vandré, o que contribuiu para ampliar a discussão sobre avanços importantes que assegurem a inclusão e a desmistificação de questões que dificultam o diagnóstico e tratamento a pessoas com deficiência.

As integrantes do Mopam, Lúcia Anglada e Caroline Muzarine defenderam, como pautas centrais, a implantação de um Centro de Referência a Pessoa com Deficiente e a criação de uma clínica escola, dedicada ao atendimento a pessoas com espectro autista. “O ponto central é a necessidade de reformar a rede de saúde mental da cidade, como início de um caminho importante para estabelecer uma rede ampla de assistência aos autistas”, destacou Lúcia

Na reunião, o governo assegurou a confecção das carteiras de identificação dos autistas, documento que garante prioridade no acesso a serviços públicos e espaços coletivos.

As medidas também adotadas pelo município integram ainda a realização de um censo de pessoas com deficiência, através do cruzamento de dados mapeados pelas secretarias municipais de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social.

O Coordenador do Programa de Saúde Mental, Valter Silva Figueiredo reforçou o compromisso de promover o atendimento “porta aberta”, com atenção direcionada a todos os pacientes, tanto na assistência em saúde, quanto por iniciativas que visam desmistificar estigmas que podem dificultar a assistência da rede.

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