Mulher estuprada durante parto no RJ já está sabendo do caso, diz polícia

A mulher que foi filmada enquanto sofria um estupro no último domingo (10) após dar à luz no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, já está sabendo do caso.

Com o celular escondido, a equipe médica gravou o momento em que o anestesista Giovanni Quintella Bezerra abriu o zíper da calça e introduziu o pênis na boca dela.

Fontes da Polícia Civil afirmaram à reportagem da CNN que a vítima conversou, por telefone, com a delegada responsável pelo caso, Bárbara Lomba.

A previsão é que a mulher preste depoimento após receber alta médica. O marido dela também é esperado na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti. Ele deve ser ouvido até o final desta semana.

Um grupo de mulheres se reuniu nesta quarta-feira (13) para protestar contra o caso em frente ao hospital onde o estupro aconteceu. Ao todo, Giovanni é investigado por seis estupros.

Todo o material apreendido foi enviado para a perícia nesta quarta, incluindo o telefone que originou as gravações e os sedativos que eram usados nas pacientes.

Na terça-feira (12), a justiça fluminense converteu a prisão em flagrante, em prisão preventiva. Na decisão, a magistrada chamou a atenção para a gravidade do caso e destacou a brutalidade e crueldade da ação. Giovanni está isolado em uma cela do presídio Bangu 8, na Zona Oste da capital.

O Cremerj informou que suspendeu Giovanni Quintella Bezerra do quadro de médicos. Com isso, ele fica impedido de exercer a medicina em todo o país, até o fim do processo que pode cassar o registro em definitivo. Segundo a nota do órgão, “a medida é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica”.

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