O Dia D Municipal de Vacinação Antirrábica foi realizado neste sábado (4), das 9 às 16 horas, em oito bairros, e ganhou a adesão da população. A ação é da Secretaria de Saúde, por meio da Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde (Cevas).
Na Praça da Igreja Santo Antônio, no Visconde de Araújo, o morador da Glória, Leandro Guimarães, levou o golden retriever Kim, de sete anos, para ser imunizado. “A vacina é a única forma de prevenir a enfermidade e manter os pets saudáveis, sempre trazemos, procuramos saber a data e o local para contribuirmos para que a raiva permaneça como uma doença controlada”, observou.
Mariana Esteves levou a cachorrinha Meg, de sete meses, à praça. “É fundamental para que a Meg não seja contaminada por essa doença fatal”, realçou Mariana.
A cadela Safira, de nove anos, também foi imunizada. Sua tutora Regina Melo, moradora do Visconde, elogiou a estrutura da campanha. “A raiva é uma doença transmissível e sem cura, altamente contagiosa, podendo ser transmitida aos cães, gatos, bois, cavalos e seres humanos por mordidas e arranhaduras e por isso temos que combater”, completou Regina.
As fêmeas Mel, de 12 anos, e Brigite, de sete anos, contribuíram para o número de 600 animais vacinados até o fechamento desta matéria. “Essa doença provoca alterações no sistema neurológico e temos que vacinar sempre”, definiu o tutor das cachorrinhas, Marcos Nazareno.
Segundo o Coordenador Especial de Vigilância Ambiental em Saúde, Flávio Muniz, o tempo atrapalhou um pouco, com chuvas espaçadas ao longo dia, mas a campanha está obtendo êxito. “O objetivo é chegar a 80% dos animais vacinados”, assegurou Flávio Muniz, acrescentando que até o momento cerca de 11 mil foram vacinados.
Os pontos de vacinação foram Centro (Praça Washington Luiz), Aroeira (Rua Arlindo Mourão), Visconde de Araújo (Praça da Igreja Santo Antônio), Novo Cavaleiros (Praça 29 de Julho), Barra de Macaé (Praça Beira Rio), Parque Aeroporto (Praça Principal), Lagomar (próximo a UPA) e na praça do distrito do Frade. “Entregamos para os tutores o comprovante de vacinação antirrábica animal que deve ser guardado para atualização”, comentou o supervisor geral da Cevas, Marcelino da Rocha Carvalho.
Uma tenda de educação em saúde forneceu para a população orientações sobre as principais zoonoses. “A raiva é uma doença facilmente contraída, principalmente por animais que vivem em locais com diversos exemplares silvestres”, citou o supervisor geral.
De acordo com Marcelino, correm risco de pegar raiva os pets não vacinados que viajam para locais como sítios e fazendas ou qualquer outro local que os deixam vulneráveis. “Daí a importância da vacina antirrábica ser administrada anualmente, visto que lhes dará total proteção contra essa doença potencialmente fatal”, assinalou o supervisor, lembrando que se trata de uma zoonose transmitida para os seres humanos.
A vacina é aplicada em dose única, devendo o gato ou cachorro tomar a partir de quatro meses. Fêmeas prenhas não podem ser vacinadas.
As informações são da Prefeitura de Macaé.